Consumo no município de Uberaba - MWh
Classe
2014
2015
Variação 2015/2014
Residencial
226.974
224.516
-1,1%
Industrial
487.322
476.271
-2,3%
Comercial
168.962
173.734
2,8%
Rural
34.188
33.518
-2,0%
Demais classes
87.699
89.911
2,5%
Total
1.005.144
997.949
-0,7%
Balanço do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revela que o consumo de energia elétrica no país recuou 1,8% em 2015, frente ao verificado em 2014. No sistema Sudeste/Centro-Oeste, que concentra 60% da carga demandada pelo país, a queda no ano foi ainda maior, chegando ao índice de 3,2%. Em Uberaba, o consumo de megawatt hora (MWh) caiu 0,7%, conforme levantamento da Cemig, solicitado pelo Jornal da Manhã.
Em geral, o consumo caiu de 1.005.144MWh em 2014 para 997.949MWh no ano passado, o que resultou no percentual citado. O setor que apresentou maior queda no uso energético no município foi o industrial, com variação negativa de 2,3%, pois o consumo caiu de 487.322MWh em 2014 para 476.271MWh em 2015.
O segundo setor com maior variação foi o rural. Os imóveis fora da área urbana do município consumiram 2% menos energia no ano passado frente 2014, sendo 34.188MWh em 2014, contra 33.518MWh em 2015. Nas residências a queda no consumo de energia foi de 1,1%, visto que os uberabenses usaram 226.974MWh em 2014 e 224.516MWh, em 2015.
No caminho inverso, outro setor apresentou aumento significativo no consumo de energia no mesmo período analisado. Imóveis que pertencem à classe de consumo comercial foram responsáveis pelo aumento de consumo da ordem de 2,8%, sendo que passaram de 168.962MWh em 2014 para 173.734MWh em 2015. Outras classes, não identificadas pela Cemig, registraram juntas um aumento de consumo de 2,5%, visto que passaram de 87.699MWh em 2014 para 89.911MWh em 2015.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, o principal motivo para a queda no consumo no sistema como um todo foi o arrefecimento da atividade econômica, “causada principalmente pelo alto endividamento das famílias e taxas de juros e desemprego elevadas”. O aumento das tarifas de energia e a paralisação da indústria também influenciaram a queda no consumo.