CIDADE

Falta de acessibilidade gera reclamação no terminal Leste

Claudinei Nunes, superintendente de Transporte Coletivo, garante que a entrada pela lateral é autorizada por fiscal

Thassiana Macedo
Publicado em 02/02/2016 às 08:20Atualizado em 16/12/2022 às 20:15
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Foto/Neto Talmeli

Apesar da entrada com acessibilidade, é preciso chamar um funcionário para abrir a passagem, o que gera protesto de cadeirantes

Claudinei Nunes, superintendente de Transporte Coletivo, garante que a entrada pela lateral é autorizada por fiscal

Usuários do transporte coletivo questionaram a inexistência dos portões com acessibilidade aos cadeirantes do terminal Leste, próximo ao bairro Manoel Mendes. Segundo eles, em uma das entradas não há portão especial aos cadeirantes, que precisam dar a volta para conseguir entrar no terminal - situação que fica bem complicada nos dias de chuva.

“Não tem entrada com acessibilidade para quem está na cadeira de rodas e vem por baixo, pela avenida Niza Marquez Guaritá. Toda vez que eu cobro uma solução, me tratam mal e a culpa nunca é de ninguém. Fica sempre no jogo de empurra-empurra”, afirma usuário, que preferiu manter sua identidade preservada.

A reportagem da Rádio JM foi até o local e constatou que apenas uma bilheteria funciona. Porém, na outra entrada há um funcionário do terminal que fica vigiando a entrada e saída de usuários. Entretanto, de acordo com o superintendente de Transporte Coletivo, Claudinei Nunes, o funcionário fica lá no local, inclusive para coibir usuários que tentam entrar sem pagar. “O acesso embaixo é com cartão, conforme acertamos com os moradores. Lá realmente não tem bilheteria, mas há pessoas que utilizam o cartão. O funcionário que fica ali é para vigiar as pessoas que tentam entrar sem pagar. Quando há cadeirante querendo acessar o terminal, ele autoriza a entrada pela lateral. Temos alguns cadeirantes que utilizam essa forma de passagem com frequência”, explica o superintendente.

Segundo Claudinei, os usuários podem esclarecer suas dúvidas por meio do telefone 3318-0573. “Na época, nós conversamos com as associações de bairros, porque não há necessidade de colocar uma bilheteria ociosa, sendo que não tem muito movimento. Solicitando o apoio do nosso empregado, o usuário será liberado sem a necessidade de dar a volta”, assegura.

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