CIDADE

Apesar da garantia do governo, professores se mantêm em alerta

Governo de Minas garante que vai cumprir o compromisso feito com professores da Rede Estadual de Ensino. Entretanto, o Sind-UTE/MG mantém sinal de alerta com a possibilidade de greve

Geórgia Santos
Publicado em 01/12/2015 às 21:15Atualizado em 16/12/2022 às 21:04
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Governo de Minas garante que vai cumprir o compromisso feito com professores da Rede Estadual de Ensino. Entretanto, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) mantém sinal de alerta com a possibilidade de greve no início do ano letivo.

Recentemente, em audiência pública, o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplag), Wieland Silberschneider, disse que o governo já atingiu o limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, por isto ficava impedido de conceder aumentos. Contudo, dias depois, o governo de Minas emitiu nota garantindo o reajuste acordado com o magistério. “Em razão de interpretações veiculadas na imprensa sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal e o impacto com o pagamento do piso nacional dos professores de Minas Gerais, o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, esclarece que o acordo com os profissionais da Educação continuará a ser cumprido integralmente”, garante o governo.

Ainda conforme a nota repassada à imprensa, os técnicos das secretarias de Planejamento, Fazenda e Casa Civil estudam formas de compatibilizar os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal – que veta a concessão de aumentos aos estados que atingirem o limite prudencial.

Porém, mesmo com essa garantia, os trabalhadores ainda estão em alerta. “Assim que o secretário-adjunto Wieland levantou a possibilidade de não cumprir o acordo, todos que esperavam por isso fizeram questionamentos. Mas, logo depois, recebemos a informação de que o governo vai, sim, cumprir o que acordou com o sindicato e nós acreditamos que isso vai acontecer. Por isto, estamos aguardando, o sinal de alerta sempre vai permanecer e o governo sabe que não pode mexer com esse grande vespeiro que é a Educação”, explica a coordenadora do Sind-UTE, Maria Helena Gabriel.

Vale lembrar que a coordenadora-geral do Sind-UTE, Beatriz da Silva Cerqueira, havia dito antes da publicação da nota do governo que a quebra de acordo pode significar que o ano letivo não deve começar. “O governo está dizendo que vai pagar, não fez nenhum compromisso sob pressão, por isso não acredito que deixará de honrar com nosso acordo, pois se não cumprir, o ano letivo estará comprometido”, afirma Maria Helena.

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