Núcleo intensifica a realização de eventos para divulgar leis do Direito de Família

Foto/Neto Talmeli

Promotora Miralda Dias é diretora de instituto que tem por meta divulgar o Direito de Família

Núcleo do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) de Uberaba promove encontros com a comunidade a fim de levantar necessidades para atender e proteger direitos das pessoas. Recentemente, houve mudanças na diretoria local e a proposta é continuar o debate com a sociedade, realizar eventos para ouvir e explicar de forma simples o Direito de Família.

A promotora de Justiça Miralda Dias Dourado Lavour é uma das diretoras locais do IBDFAM e, de acordo com ela, a ideia é realizar uma conversa mais simples com a sociedade para que as pessoas possam relatar os problemas de família. “Realizamos a cada dois meses um evento denominado ‘Prosa em Família’, em que um profissional da área jurídica e outros de áreas da sociologia, psicologia ou antropologia realizam debate sobre um tema definido, interagindo com o público, que pode fazer perguntas, que vão sendo esclarecidas no decorrer da conversa”, explica a promotora.

Além disso, outro contato direto com a comunidade é na Rádio JM. De acordo com Miralda, no programa JM Mulher, o IBDFAM participa de um quadro chamado “Sua Família”, em que os ouvintes participam fazendo questionamentos sobre o Direito de Família. “E agora teremos uma nova frente de diálogo com a comunidade, pelo Jornal da Manhã, em que, através de uma coluna, vamos abordar temas que estão em evidência relacionados ao Direito da Família”, revela a diretora do IBDFAM.

Sobre os problemas mais frequentes das famílias que sempre deságuam no Judiciário, Miralda, lembra que eles estão relacionados aos filhos do divórcio, à dificuldade e como lidar com os filhos após a separação judicial de um casal. “Quando acontece o divórcio, surgem problemas sobre a guarda dos filhos; a alienação parental, que é uma questão complexa e perplexa que surge em muitas famílias, e, ainda, questões ligadas à pensão alimentícia. Nos últimos tempos tem aumentado a quantidade de ações de execução de alimentos, prisões e também muitos pais que pedem a redução do valor pago”, relata a diretora.