CIDADE

Caism faz ação no Dia de Luta pela Não Violência Contra a Mulher

Mobilização ocorrerá pela manhã, na rua Artur Machado, e à tarde haverá uma roda de conversa na sede do órgão

Geórgia Santos
Publicado em 24/11/2015 às 07:45Atualizado em 16/12/2022 às 21:10
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Foto/Divulgação/PMU

Caism de Uberaba conta com estrutura para atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica

Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) promove nesta quarta-feira (25) mobilização para marcar o Dia Internacional de Luta pela Não Violência Contra a Mulher. No período da manhã, a atividade será promovida no calçadão da rua Artur Machado, com intuito de passar informações à população, e à tarde, no próprio Caism, com debates sobre o tema.

De acordo com a coordenadora do Caism, Lélia Inês Teixeira, o evento será para lembrar a comunidade sobre a importância da conscientização, trabalhando a reflexão, o aviso sobre a não violência contra as mulheres. “Estamos convocando todos, mulheres e homens, pois eles também são parceiros, para que compareçam de branco ao calçadão para esta mobilização. Vamos repassar informações sobre o nosso programa de assistência às mulheres, distribuir marcadores de página com o endereço do Caism, entre outras ações”, afirma a coordenadora.

A ação de conscientização no calçadão será das 9h30 às 11h30. No período da tarde, das 13h30 às 16h, no Caism (avenida Leopoldino de Oliveira, 1.160), com roda de conversa sobre o tema e oficina de beleza e autoestima. “Vamos promover um debate sobre o tema, trocando ideias, sugerindo novas ações para cada vez mais proteger a mulher quanto à violência”, diz.

De acordo com o Mapa da Violência 2015, divulgado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do governo federal, o Brasil está em 5º lugar na taxa de homicídios de mulheres. O mapa mostra que o país fica atrás apenas de El Salvador, Colômbia, Guatemala e Federação Russa. “O Brasil estava em 8º lugar. As estatísticas mostram que a violência contra a mulher está aumentando muito. Por isso ainda é preciso ter avanços. Na legislação, por exemplo, o movimento de mulheres no país luta constantemente por melhorias, pressionando deputados, senadores e o Ministério Público para mudanças. Sabemos que isso é difícil e não vamos desistir, por isto ações de mobilização são importantes para avançar”, enfatiza.

Em 2015 o órgão atendeu mais de 300 casos individuais de violência

O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) possui um programa específico para a assistência às mulheres que sofrem violência doméstica e sexual e que conta com uma equipe interdisciplinar para acolher, orientar e oferecer atendimento. Em 2015 já foram realizados 302 atendimentos individuais, 67 atendimentos em grupo, 60 capacitações para formar a rede de parcerias e 45 ações educativas e preventivas. “A partir de agora o Caism promoverá ações continuas a fim de sensibilizar a sociedade sobre a luta pela não violência contra a mulher”, finaliza. 

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