CIDADE

Professores da UFTM voltam ao trabalho na próxima sexta-feira

Professores da UFTM voltam ao trabalho a partir do dia 16 de outubro. Decisão foi tomada por ampla maioria em assembleia geral, convocada pela Associação dos Docentes da UFTM

Thassiana Macedo
Publicado em 10/10/2015 às 10:34Atualizado em 16/12/2022 às 21:52
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Foto/Arquivo/Jairo Chagas

Em assembleia, os professores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro decidiram retornar ao trabalho

Professores da UFTM voltam ao trabalho a partir do dia 16 de outubro. Decisão foi tomada por ampla maioria em assembleia geral, convocada pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (Aduftm-Ssind). Porém, comissão foi formada para manter a mobilização da categoria em prol da pauta local.

Foram 42 votos favoráveis ao encerramento da greve, 29 pela continuidade, e três abstenções. Em seguida, foi votada a saída unificada, conforme proposta do Andes/Sindicato Nacional, quando foram 34 votos favoráveis a esta alternativa, e 26 pela permanência, com sete abstenções.

Segundo o presidente da Aduftm, Fernando Seiji, as decisões do Andes em relação ao movimento em torno das demandas nacionais continuam com apoio da associação. “A negociação em âmbito nacional está muito difícil. O Andes tentou ser atendido no MEC várias vezes, para que, pelo menos, escutassem as nossas reivindicações, mas não atenderam nenhuma vez. Fizeram uma contraproposta com valor de 10,8% de reajuste dividido em dois anos, o que foi rejeitado pela categoria, já que não chegam perto da correção inflacionária. Considerando que o MEC não quis discutir a questão da verba para as universidades, a repressão da polícia e o tempo em greve, bem como, embora as aulas estejam paralisadas, as atividades de pesquisa e extensão continuaram, tudo isso causou desgaste”, explica o dirigente.

Seiji ressalta ainda que apesar da saída unificada da greve, a mobilização irá continuar. Uma plenária com a reitora e pró-reitoria de Recursos Humanos está marcada para o dia 14, quarta-feira, para avançar nas discussões sobre a demanda local e a comissão formada em assembleia deve definir o novo calendário de ações e mobilização. O presidente da associação dos docentes ressalta que acaba de ser protocolado na Câmara dos Deputados e no Congresso, um pedido de apoio para que parlamentares barrem as PECs, como a que regulariza a cobrança das pós-graduações lato senso e a que suspende a contratação de novos servidores pelos próximos quatro anos.

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