CIDADE

82,5% dos beneficiados com o Bolsa Família frequentam a escola

Para receber o Bolsa Família, um dos compromissos que os beneficiados assumem é que as crianças em idade escolar devem estar estudando

Thassiana Macedo
Publicado em 09/10/2015 às 21:22Atualizado em 16/12/2022 às 03:15
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Para receber o Bolsa Família, um dos compromissos que os beneficiados assumem é que as crianças em idade escolar devem estar estudando regularmente. No bimestre de junho e julho, mais de 95,7% de crianças e jovens de 6 a 17 anos que recebem a complementação de renda cumpriram o mínimo de presença exigido em sala de aula. Em Uberaba, a média de alunos presentes chegou a 82,5%.

Conforme dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), no mesmo período, dos 10.567 de alunos beneficiados pelo programa Bolsa Família em Uberaba, 8.194, ou 77,54% do total, tiveram a frequência acompanhada. Destes, 6.760 alunos, ou 82,5% dos acompanhados, cumpriram a meta de presença em sala de aula. Em Uberlândia, o cumprimento da frequência chega a 97,92%.

A analista de Gestão Educacional do município, Ana Paula Queiroz Mio Duarte, explica que de 6 a 15 anos a frequência de, no mínimo, 85% é obrigatória. “Caso a frequência seja menor, nós pedimos às operadoras de cada escola que liguem para as famílias para saber o motivo das faltas e a justificativa é lançada no sistema. Para os jovens de 16 e 17 anos, a frequência obrigatória é de 75% e, da mesma forma, a falta deve ser justificada. Muitas vezes, após um tempo, a família que não justifica recebe no extrato um aviso de que o benefício vai ser suspenso, caso o aluno não frequente o mínimo exigido pelo Ministério da Educação”, esclarece.

Segundo Ana Paula, as crianças de 0 a 5 anos, que compõem o restante dos jovens beneficiados pelo programa do governo federal, são acompanhadas pelo Brasil Carinhoso, cuja frequência não é obrigatória. “Neste caso, elas são avaliadas pela assistência social e pela Secretaria de Saúde, que verifica o cartão de vacina, a pesagem e a medição do crescimento da criança. Então, a mãe tem que levar a criança em toda campanha de vacinação, pois o cartão deve estar em dia e não pode haver nenhum desvio de conduta para que não seja necessário acionar a assistente social. Se a criança chega machucada ao Cemei ou à escola infantil, cabe à diretora descobrir o porquê e acionar o Conselho Tutelar”, ressalta a analista de Gestão Educacional.

A frequência das crianças e jovens de 6 a 17 anos, referente aos meses de agosto e setembro, deve ser finalizada até o próximo dia 26 de outubro e encaminhada ao Ministério da Educação para a avaliação.

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