CIDADE

Grito dos Excluídos protesta contra a violência e a manipulação da mídia

Sindicatos de Trabalhadores e Arquidiocese de Uberaba realizam no próximo sábado (dia 5) o Grito dos Excluídos

Geórgia Santos
Publicado em 01/09/2015 às 08:33Atualizado em 16/12/2022 às 22:30
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Fot Neto Talmeli

Representante do fórum, Marcos Mariano diz que ato será no dia 5 para criar possibilidade de as pessoas participarem do desfile no 7 de setembro

Sindicatos de Trabalhadores e Arquidiocese de Uberaba realizam no próximo sábado (dia 5) o Grito dos Excluídos. Este ano, a mobilização, realizada sempre no Dia da Independência, 7 de setembro, foi antecipada para que as pessoas possam participar dos dois eventos.

O Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu há 21 anos, com o intuito de ser a voz daqueles que são vítimas de alguma forma de exclusão social. Segundo os organizadores, é um instrumento de libertação e vida, um conjunto de manifestações realizadas sempre no Dia da Pátria, 7 de setembro. A intenção é chamar a atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social no Brasil. Não é um movimento ou uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular.

Em 2015, o lema chama a atenção para a situação de violência, bem como faz um alerta para o poder que os meios de comunicação exercem na manipulação da sociedade, e, sendo assim, questiona: "Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?". E mais uma vez o tema do Grito aponta para a perspectiva da "Vida em primeiro lugar".

De acordo com o representante do Fórum dos Trabalhadores, Marcos Mariano, as atividades estão previstas para começar às 8h, com dois pontos de concentração, um na Praça Rui Barbosa, onde estarão pessoas ligadas a movimentos sociais e sindicais, e o outro no pátio da Igreja São Domingos, com o grupo formado por pessoas da comunidade católica.

“Primeiro sairemos da praça Rui Barbosa em caminhada até a Igreja São Domingos. De lá, todos seguem juntos até à Praça da Concha Acústica. Durante o percurso serão feitos sete momentos de reflexão, isto é, sete gritos, vamos pedir pela justiça, o fim do preconceito, igualdade social, reforma política democrática, entre outros temas ligados aos diretos sociais. Já na praça da Concha Acústica seremos recebidos pelo arcebispo Dom Paulo Mendes Peixoto, onde haverá um ato público, com pronunciamentos de  lideranças sindicais e da igreja católica”, explica Marcos, lembrando que também haverá momento de confraternização com show musical.

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