CIDADE

Cohagra nega pressão a mutuários do Jardim Anatê

Moradores acionaram a reportagem do JM Online para relatar estarem sendo obrigados a tomar posse do imóvel mesmo sem condições para tanto

Letícia Morais
Publicado em 31/08/2015 às 09:20Atualizado em 16/12/2022 às 22:31
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 Alguns mutuários do Jardim Anatê acionaram o JM Online para denunciar pressão por parte da Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra) para ocuparem suas casas em um prazo de 30 dias. Caso contrário, terão a chave do imóvel recolhida. No receio de perderem suas casas, os mutuários estão ocupando os imóveis, mesmo sem ter todas as condições para tanto.

É o caso de uma moradora, que preferiu manter sua identidade reservada, que alega ter se mudado para a nova casa sem levantar os muros e, por isso, foi assaltada na quinta-feira (27). “A Cohagra fez pressão para mudarmos, disseram que se não mudássemos logo iriam tomar a nossa casa. Coloquei minhas coisas na casa e roubaram vários objetos e ainda alimentos da geladeira”, relatou.

À reportagem, a assessoria da Cohagra informou que todos os mutuários do Jardim Anatê estão cientes da necessidade de tomar posse imediata do imóvel, já que a determinação consta no contrato assinado pelos mutuários para o agente financiador, que é a Caixa Econômica Federal. Ainda de acordo com a nota, por se tratar de famílias que alegaram precisar de uma casa para sair do aluguel, considera-se que a ocupação deve realmente ser imediata. A companhia também afirmou que a medida se faz necessária para que os imóveis não sejam invadidos e sofram vandalismo, e que não há nenhum tipo de pressão por parte da Cohagra. “Lembramos ainda que a Cohagra está atenta no sentido de evitar vendas e invasão dos imóveis no Jardim Anatê”, esclarece a nota.

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