CIDADE

CDL apoia lojistas a buscar ressarcimento judicial contra a PMU

Sem descartas os benefícios do BRT/Vetor, Miguel Faria lembra que o comércio emprega e gera renda, e agora se sente ameaçado

Felipe Madeira
Publicado em 27/08/2015 às 17:20Atualizado em 16/12/2022 às 22:34
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 A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberaba sinalizou apoio a comerciantes com intenção de buscar judicialmente a reparação por perdas e danos da Prefeitura Municipal de Uberaba (PMU) em decorrência do sistema de mobilidade urbana. O presidente da entidade, Miguel Faria enfatizou o direito de os comerciantes cobrarem seus prejuízos.

O líder classista estabeleceu paralelo entre a crise vivida na avenida central e o BRT/Vetor, que impactou diretamente a quedas nas vendas do centro da cidade. “Temos levantamentos do comércio da avenida Leopoldino de Oliveira e da rua Coronel Manoel Borges. Na Leopoldino, o faturamento teve queda de 40 a 45%, enquanto na Manoel Borges caiu só 5%”, compara.

Com a possibilidade de volta dos estacionamentos na avenida descartada, os comerciantes buscam uma solução urgente do Executivo municipal. Nesse sentido, eles apontam que os comerciantes próximos às novas etapas de implantação do BRT/Vetor terão faixa compartilhada para minimizar os prejuízos locais. “Talvez fosse necessário ouvir mais os comerciantes do centro no momento da implantação do BRT”, avalia.

Sem descartar que o sistema BRT/Vetor é um enorme avanço para a cidade, Miguel frisa que o comércio emprega e gera renda, e agora se vê ameaçado. “Vamos perder o que nós temos de mais pulsante no centro da cidade, que há muitos anos foi o coração da cidade de Uberaba”, finaliza.

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