A manipulação e venda de alimentos nas feiras da cidade têm sido motivo de preocupação de leitores do Jornal da Manhã. De acordo com denúncia, alguns ambulantes não têm cuidados mínimos de higiene com os alimentos comercializados nas feiras. As mesmas pessoas que preparam o alimento também recebem o dinheiro do consumidor.
De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, Nelson Rannieri, a cada dois ou três meses, equipes da Vigilância Sanitária realizam inspeções e orientam os comerciantes de forma educativa. Questionado sobre a falta de cuidados dos ambulantes, como a denúncia de que uma única pessoa prepara e vende o produto, o diretor é enfátic “Essa é uma das principais orientações passadas aos comerciantes. As pessoas que fazem a manipulação dos alimentos não devem ser as mesmas que realizam o recebimento do dinheiro para não haver a contaminação”.
Nelson informou que aproximadamente dez fiscais observam as práticas de manipulação, conservação e exposição para venda dos alimentos. “Nós também checamos a temperatura dos alimentos e damos informações sobre quaisquer adequações que possam ser observadas no momento da fiscalização”, afirma.
Recentemente, o Código de Posturas do Município sofreu alterações com a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) que regulamenta a situação dos ambulantes na cidade. Uma das regras do PLC é a adoção de um selo de higiene. O diretor de Vigilância acredita que o selo garantirá à população acesso a alimentos de boa qualidade. “Vamos destacar equipes para checar se os ambulantes estão obedecendo aos critérios mínimos de manipulação e de boas práticas no preparo e na comercialização dos alimentos”, explica Rannieri.
Nelson Rannieri ainda afirma que quando se percebe a irregularidade, no primeiro momento o ambulante não é penalizado. Mas, caso haja reincidência da barraca, as providências são tomadas com base no Código Sanitário Municipal.