CIDADE

Paciente reclama de divergência de diagnósticos na UPA do Mirante

Trabalhadora autônoma reclama que não consegue obter tratamento ou concluir diagnóstico porque médicos da UPA Mirante lhe dão alta antes que consiga transferência

Thassiana Macedo
Publicado em 15/05/2015 às 07:44Atualizado em 17/12/2022 às 00:09
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Trabalhadora autônoma reclama que não consegue obter tratamento ou concluir o diagnóstico de seu problema de saúde porque médicos da UPA Mirante lhe dão alta antes que consiga transferência para hospital da cidade. Família da paciente hipertensa e diabética conta que ela vai e volta da unidade há vários dias, sem receber diagnóstico.

De acordo com Edinalva Teixeira de Sá, a filha Suziany Rita Geroli, 34 anos, está enfrentando intensas cólicas abdominais, porém, após vários exames e idas à UPA, ela ainda não recebeu um diagnóstico preciso. Ednalva conta um médico diz que é inflamação do fígado e que o caso exige atendimento hospitalar. No entanto, após a troca de turno, o profissional responsável por avaliar seu caso afirma que se trata de problema intestinal, que não necessita de internação, receita medicação e concede alta sem permitir a transferência indicada pelo médico anterior.

À base de remédios, incluindo morfina, para controlar a dor, Suziany não consegue trabalhar e nem receber tratamento em razão da falta coerência dos diagnósticos e das medidas a serem tomadas em seu caso.

Segundo nota da Pró-Saúde, a UPA do Mirante esclarece que Suziany deu entrada na unidade no último dia 11, à 1h30, levada pelo Samu, com queixa de dor abdominal há um mês, segundo relato da própria paciente. Foi avaliada pelo médico e tratada para alívio da dor. Após permanecer em observação e apresentar melhora do quadro clínico, recebeu alta.

De acordo com avaliação médica, Suziany necessita de consulta com especialista para investigação do caso. “Neste mesmo dia, o Serviço Social da UPA agendou uma consulta com um médico gastroenterologista para a próxima segunda-feira (18), às 12h, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Boa Vista. A paciente retornou na madrugada de ontem à UPA Mirante, foi avaliada pelo médico novamente, está medicada e em observação. É importante ressaltar que pacientes com problemas crônicos devem dirigir-se à rede de assistência básica de saúde”, informa a nota.

Ainda conforme a Pró-Saúde, conforme Portaria nº 342, de 4 de março de 2013, do Ministério da Saúde, cabe a uma Unidade de Pronto-Atendimento prestar socorro, controlar o problema e detalhar o diagnóstico, bem como analisar se é necessário encaminhar o paciente a um hospital, via Central de Regulação, ou mantê-lo em observação por 24 horas.

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