CIDADE

Campanha de vacinação contra a gripe começa somente no dia 9

Embora a Campanha de Vacinação contra a doença vá começar no país amanhã, em Uberaba a imunização será iniciada no Dia D

Thassiana Macedo
Publicado em 03/05/2015 às 13:36Atualizado em 17/12/2022 às 00:19
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A proximidade do inverno acende um sinal de alerta para doenças respiratórias, em especial a gripe. Embora a Campanha Nacional de Vacinação contra a doença vá começar em todo o país no próximo dia 4 de maio, em Uberaba a imunização será iniciada no Dia D, que será realizado no dia 9, sábado. Segundo o Ministério da Saúde, a meta é garantir a vacinação de 80% do público-alvo até o fim da campanha em 22 de maio.

Vale lembrar que a vacinação estava prevista para começar dia 25 de abril, mas foi preciso mudar a data para que fosse incorporada às doses fornecidas ao Brasil a proteção contra novo tipo de vírus em circulação no hemisfério Norte. A vacina disponibilizada vai proteger a população contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde para este ano (A/H1N1, A/H3N2 e influenza B).

Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, em 2013, Uberaba vacinou quase 100 mil pessoas e em 2014 foram mais de 63 mil. A meta este ano, de acordo com o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do município, Robert Boaventura, é imunizar 73 mil pessoas em Uberaba. “Porém, o Estado só nos enviou até agora aproximadamente 18.500 doses da vacina, ou seja, somente 25% da necessidade. Portanto, a situação pode ser um pouco complicada e não sabemos ainda como vai ser, porque a Secretaria de Estado de Saúde não tem previsão de quando vai liberar o restante. Dizem que isso vai acontecer logo. Por isso, vamos começar a vacinar no Dia D em todas as unidades de saúde, exceto as UPAs”, explica.

O público-alvo é formado por crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis. As pessoas deste grupo são mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença. “As pessoas com comorbidades devem apresentar algum comprovante de que elas têm alguma doença crônica. Pode ser um exame ou um receituário que não ficará retido. É necessário apenas mostrar para comprovar. São doenças que se a pessoa deixar agravar, podem levar a óbito, pois fragilizam a imunidade. Por exemplo, diabetes e hipertensão, câncer, portadora de HIV, obesidade de grau 3 ou tuberculose”, alerta Boaventura.

Conforme levantamento da Secretaria de Estado da Saúde, a vacinação reduz em até 45% o número de hospitalização por pneumonia e em até 75% a mortalidade global. Na população idosa, o risco da evolução de uma gripe para pneumonia cai em cerca de 60% e o risco global de hospitalização e morte pode ser reduzido em 50% e 68%.

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