CIDADE

Informações falsas geram exclusão do Minha Casa Minha Vida

Muitas pessoas perdem a oportunidade de obter uma das unidades disponíveis por não se adequarem aos critérios de renda da faixa e outros porque registraram informações falsas

Thassiana Macedo
Publicado em 26/04/2015 às 14:10Atualizado em 17/12/2022 às 00:25
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Apenas a inscrição para obter uma casa do programa Minha Casa Minha Vida em Uberaba, por si só, não é garantia de recebimento do imóvel. Segundo a Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra), o que garante isso é o perfilamento do candidato, ou seja, se o cidadão tem o perfil determinado pelo Governo Federal para participar do programa. Porém, muitas pessoas perdem a oportunidade de obter uma das unidades disponíveis por não se adequarem aos critérios de renda da faixa e outros porque registraram informações falsas no ato do cadastro.

De acordo com o presidente da Cohagra, Marcos Jammal, cerca de 30% das pessoas que se inscrevem no programa perdem a chance de adquirir uma casa própria por deixar de atualizar as informações, o que deve ser feito a cada dois anos em qualquer CRAS da cidade. Por outro lado, outros 20% das inscrições são rejeitadas após minuciosa investigação realizada pela Caixa Econômica Federal, porque as pessoas informaram incorretamente seus dados ou mentiram informações.

Entre as situações verificadas estão relatos de necessidades especiais ou problemas de saúde crônicos que não são reais, inconformidades das informações de renda, bem como nos registros de estado civil e de posse de imóveis, e até mesmo invenção de renda para obtenção de financiamentos para outros objetivos, como a compra de veículos. Todas as irregularidades foram detectadas em levantamentos de dados do banco ou da Cohagra.

O total de 497 pessoas que se inscreveram no programa através da Cohagra já foram rejeitadas pela Caixa Econômica por incompatibilidade de renda ou porque já possuem financiamentos, bens ou outros benefícios do governo federal. Deste número, 84 delas já haviam sido chamadas para o residencial Rio de Janeiro A; 111 pessoas, do Rio de Janeiro B; 66, para o residencial Rio de Janeiro C; 17, para o Jardim Marajó; 39 pessoas, para unidades do empreendimento Ilha do Marajó, e outras 180 pessoas, para o residencial Anatê, empreendimento com 500 unidades recentemente entregue em Uberaba.

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