Cidade cai da 2ª para 105ª posição no ranking de geração de emprego

Considerando a lista de 110 municípios mineiros com mais de 30 mil habitantes, Uberaba ocupa a 105ª posição no ranking da evolução do emprego formal no mês de março de 2015. Em fevereiro, a cidade ainda manteve a 2ª posição, mas um saldo negativo de 711 empregos perdidos causou a vertiginosa queda. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No mês passado, a cidade registrou 4.368 admissões de trabalhadores, mas outros 5.079 foram desligados das empresas em que trabalhavam, o que resultou no saldo negativo de 711 vagas. O pior desempenho foi sentido pela construção civil, que admitiu 1.031 pessoas, mas demitiu 1.484, resultando no saldo negativo de 453 empregos perdidos. O setor de serviços contratou 1.465 trabalhadores e desligou 1.608, gerando saldo negativo de 143 vagas.

Na indústria de transformação houve saldo negativo de 106 vagas. O resultado foi gerado pela admissão de 668 empregados formais e desligamento de 774. Já no segmento agropecuário, o saldo de perda foi menor, mas chegou a 25 postos perdidos. Foram contratados 186 trabalhadores no setor, porém 211 foram demitidos no mesmo período.

Em março, apenas dois setores fecharam o mês, com saldo de emprego positivo, mas sem expressividade. O comércio admitiu 997 empregados e demitiu 993, gerando saldo positivo de quatro empregos. Já o segmento de serviços industriais de utilidade pública, empregou 16 e desligou dois, resultando na manutenção de 14 vagas.

Em fevereiro, foram 734 novas vagas de trabalho, com 4.850 admissões, contra 4.116 demissões. O melhor desempenho em Uberaba ocorreu no setor da indústria de transformação (+277), construção civil (+244), seguida pela agropecuária (+197).

Dados gerais. Em Minas Gerais, foram eliminados 3.469 empregos celetistas, equivalentes à retração de 0,08% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal diminuição decorreu da queda do emprego nos setores da construção civil (-3.888 postos), do comércio (-3.869 postos) e da indústria de transformação (-2.780 postos), cujos saldos negativos superaram o aumento do emprego da agropecuária (+3.815 postos) e de serviços (+3.678 postos).

No ranking, Uberaba só está à frente de Itabira (-719 postos), Betim (-993 postos), Contagem (-1131 postos), Ipatinga (-1326 postos) e de Belo Horizonte (-2.315 postos).