Departamento de Controle de Endemias e Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde realizou ontem mutirão de limpeza no Jardim Copacabana. O objetivo é reduzir o risco da ocorrência de casos de dengue ao eliminar possíveis focos do mosquito na região. O mutirão integra a ação para intensificar o combate à dengue nos bairros em que existe maior concentração do mosquito Aedes aegypti.
O diretor do departamento, Antônio Carlos Barbosa, ressalta que foram designados cerca de 90 agentes para o recolhimento de lixo nas residências e em terrenos vagos. Foram enviados três caminhões e quatro picapes para limpar o bairro, mas, em razão da quantidade de lixo, foram necessários quatro caminhões. “Em cada mutirão nós alcançamos o objetivo de destruir futuros criadouros de mosquito, bem como detectando e destruindo os possíveis focos do mosquito da dengue. Nós vamos avaliar o trabalho que foi realizado durante esta semana para analisarmos qual será o próximo bairro em que vamos atuar. Isto porque o intuito é fazer a limpeza onde houver o maior número de notificações de casos suspeitos ou positivos para pessoas com dengue. Pedimos a colaboração da população para este trabalho, pois precisamos segurar a dengue. O clima é muito propício para a proliferação do mosquito ser até mais rápida, por isso pedimos que a população nos ajude, não jogando lixo na rua ou em terrenos e atender o agente de saúde que está passando de casa em casa”, ressalta.
O mutirão do sábado (21), realizado no bairro Parque dos Girassóis, resultou na remoção de quatro caminhões de entulho. Vale lembrar que, segundo dados do último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pela Secretaria de Saúde no início do mês, a região que integra estes dois bairros apontou uma incidência do mosquito de 5,11%, valor superior ao índice geral da cidade, que chegou a 3,4%.
O Departamento de Zoonoses dá continuidade ao serviço de motofog, bem como às demais estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue, como recolhimento de pneus inservíveis nas borracharias; visita a ferros-velhos e unidades de saúde; instalação e monitoramento de armadilhas para o Aedes aegypti, e utilização de bombas costais motorizadas para dedetização e bloqueio da transmissão da doença.