Sind-UTE defende queda de certificação para Marilda assumir SRE

A indicação de Marilda Ribeiro (PMDB) ao cargo de diretora pedagógica ainda não é o que a categoria esperava quando votou em seu nome para assumir o posto de superintendente regional de Educação. Isto porque o que a separa do cargo é o fato não possuir a certificação estabelecida pelo governo passado para ocupar a função. A questão é considerada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) como um entrave burocrático.

Para a coordenadora local da entidade, Maria Helena Gabriel, trata-se de um avanço para a categoria, em virtude da abertura de diálogo entre o Estado e a categoria. “O governo Pimentel tem um tempo para que a Lei Delegada caia, a qual criou essa tal certificação. O governo passado, do PSDB, criou a Lei Delegada por debaixo dos panos em 2011, porque queria escolher alguém do seu lado dentro das superintendências, mas todo mundo sabe que se o governador atual acreditar que para ele esta lei não serve, ele poderá derrubá-la. Quem fala que a Marilda não tem certificação, o faz por uma questão política”, ressalta.

Maria Helena afirma que a maior certificação de Marilda Ribeiro é ter sido escolhida pela categoria, além disso, é professora de matemática, tem todas as classificações de professora, foi diretora de escola, diretora do sindicato, foi vereadora, e ocupa hoje o cargo de subsecretária municipal de Educação e Cultura. Para a coordenadora do Sind-UTE, ela sempre trabalhou em prol de avanços educacionais. “Qual a maior certificação? Será que uma prova de 10 questões satisfaz a categoria e a luta por representatividade? Quem tem que assumir é quem conhece de educação e quem conhece os professores”, completa.