CIDADE

UFTM prioriza ações para adequar orçamento a corte de 30% do MEC

Esta semana, reitores se preparavam para ir a Brasília e cobrar providências do MEC, mas a reunião acabou adiada

Thassiana Macedo
Publicado em 25/02/2015 às 21:05Atualizado em 17/12/2022 às 01:17
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Universidades federais começaram o ano com corte de 30% no orçamento. Sem o recurso, está faltando dinheiro para pagamento de compromissos. Esta semana, reitores se preparavam para ir a Brasília e cobrar providências do Ministério da Educação (MEC), mas a reunião acabou adiada. O argumento é que a Educação é um serviço essencial e não deve receber cortes de verbas.

Em Uberaba, a reitora da UFTM Ana Lúcia de Assis Simões se preparava para participar da segunda tentativa de reunião com o ministro da Educação, Cid Gomes, quando o encontro foi suspenso, sem data prevista para remarcação. “Como a Lei Orçamentária Anual (LOA) acaba sendo aprovada no fim de fevereiro ou no mês de março, trabalhamos todo início de ano com a projeção do orçamento destinado à universidade. Este ano, por conta dos ajustes, estamos trabalhando com a redução de aproximadamente 30% nos recursos com os quais fazemos frente aos compromissos mensais. Isso implica em folha de pagamento, contas de água, luz e telefone, bem como os serviços terceirizados e a assistência estudantil. A menos que tenhamos mais algum corte, posso dizer que as contas estão equilibradas dentro do que é possível”, informa.

No dia 28 de janeiro de 2015, a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantil da UFTM divulgou nota de esclarecimento sobre o atraso no pagamento aos alunos assistidos pelo Programa de Auxílios, mas Ana Lúcia afirma que a situação já foi normalizada e a instituição fez lista de prioridades para manter o calendário de pagamento. “Frente a esta nova realidade financeira, estamos priorizando algumas ações e dando um tempo em outras que podem esperar. É claro que há compromisso que não podemos adiar por envolverem prestação de serviço”, ressalta.

Questionada sobre a reforma prevista para o Laboratório de Anatomia da universidade, que sofreu contaminação por formaldeído em novembro de 2014, a reitora afirma que ela continua dentro do cronograma orçamentário da instituição. “O laboratório não vai esperar, pois é prioridade. Já estamos com equipe trabalhando no desenvolvimento do projeto e fazendo as análises técnicas. Teremos todo o empenho junto a Brasília para que saia o mais rápido possível. Mas a universidade é um campo constante de obras. Temos planos para a expansão tanto aqui quanto no campus de Iturama, que realmente vão ter que aguardar até termos a certeza de que os recursos virão”, completa Ana Lúcia.

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