CIDADE

Segregadores e falta de estacionamento na via geram reclamações de motoristas

O dispositivo de segurança é usado como divisor da faixa de circulação com a canaleta do sistema BRT

Gisele Barcelos
Publicado em 30/01/2015 às 09:12Atualizado em 17/12/2022 às 01:39
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Fot Fernanda Borges

Segregadores instalados ao longo da avenida para dividir a faixa de circulação do BRT são considerados grandes pelos motoristas

Motoristas questionam altura dos tachões segregadores instalados na avenida Leopoldino de Oliveira. O dispositivo de segurança é usado como divisor da faixa de circulação com a canaleta do sistema BRT/Vetor - indica que os demais veículos não devem circular em trecho reservado para o transporte coletivo. Entretanto, alguns motoristas questionam se o dispositivo instalado na avenida é o ideal, pois estão acontecendo acidentes, principalmente com motociclistas.

De acordo com leitor que entrou em contato com o Jornal da Manhã, a altura do segregador instalado na avenida vem causando problemas aos motoristas. Três acidentes com motociclistas que se desequilibraram foram registrados nos últimos dias. Além do risco de se machucar, também causa prejuízos financeiros, com danos nos veículos. No caso relatado por este leitor, ao atingir o segregador, o pneu estourou e a roda entortou, e também perdeu o controle do veículo e por pouco não aconteceu um acidente. Assim como este, várias outras pessoas procuraram o JM para relatar a situação, alguns tiveram dois pneus furados ao atingir o segregador.

Outro problema relacionado à implantação do BRT é o fim do estacionamento na avenida Leopoldino de Oliveira. A retirada vem gerando insatisfação de comerciantes e moradores do local. Alexandre Elias é síndico de um condomínio residencial que não possui garagens no centro da cidade e, de acordo com ele, todos estão enfrentando dificuldades de acesso após esta mudança.

“No prédio, muitas pessoas são idosas e não existe garagem, assim como vários outros da avenida, que, por serem edifícios mais antigos, são habitados por pessoas mais idosas. Por isso, precisam de um espaço para parar o veículo e descer, e isso não está sendo permitido. Os agentes de trânsito estão multando. Também há dificuldades quanto à entrega de produtos, como gás ou galão de água; como não é permitido estacionar na avenida, não conseguem fazer a entrega”, explica.

Os moradores pedem para que a Prefeitura busque alternativas para atender as pessoas que moram na avenida e estão nestas condições, com a implantação de baias nos trechos em que o passeio é mais largo, sendo que os veículos poderão parar sem atrapalhar o fluxo. “Vamos nos reunir, encaminhar um pedido à Secretaria de Trânsito para que reveja essa situação”, afirma.

As duas reivindicações da comunidade foram repassadas ao diretor de Trânsito, Rodrigo Carmelito. Com relação aos segregadores, ele garante que está dentro dos padrões do Código de Trânsito. O motorista deve ter atenção, pois a avenida está com uma nova sinalização, além disso, este é um dispositivo usado como forma de educação, indicando que não é permitido circular pela faixa do ônibus.

Quanto ao estacionamento, Rodrigo reafirma que são proibidos ao longo da avenida, sendo permitidas apenas paradas rápidas. Contudo, o sistema funciona em caráter experimental, justamente para monitorar todas as situações e, caso seja necessário, fazer intervenções. (GS)

 

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