CIDADE

Servidora reclama de terrenos que oferecem risco de dengue

Áreas localizadas no bairro Estados Unidos receberam visita dos agentes após Setor de Zoonoses ser acionado pela reportagem do JM

Publicado em 18/12/2014 às 21:41Atualizado em 17/12/2022 às 02:11
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Com a mudança no clima, população está ainda mais preocupada com a dengue. Próximo à casa da servidora pública afastada Sônia Aparecida Borges Machado, em plena rua Sete de Setembro, no bairro Estados Unidos, existem dois terrenos sujos com objetos que acumulam água e favorecem o surgimento do mosquito transmissor da dengue. Preocupada com a situação, ela disse que já reivindicou a presença de agentes de zoonoses, bem como dos fiscais do Departamento de Posturas, para vistoria e notificação dos proprietários em relação à sujeira, mas ninguém esteve no local.

“Faço o dever de casa, mantenho o quintal limpo e não deixo água acumulada, mas não adianta nada se meu vizinho não fizer o mesmo. No terreno ao lado, além de muito entulho, tem um tanque de lavar roupas abandonado. Com o acúmulo de sujeira, inclusive folhas, a água não escorre pelo cano e fica acumulada. Há três anos, quando os agentes de zoonoses estiveram no local, retiraram diversas larvas do mosquito. Do outro lado também tem um terreno em péssimas condições, além de entulho, existem algumas latas de tinta destampadas e cheias de água, um prato cheio para proliferação do mosquito da dengue”, explica a moradora.

Ainda segundo Sônia, nos últimos dias a quantidade de mosquitos aumentou bastante, entre eles pernilongos. Mas, neste caso, apesar do incômodo, a preocupação não é grande, o que na verdade deixa todos em alerta é o Aedes aegypti, que transmite a dengue e a febre chikungunya. “Tenho a resistência baixa, ainda estou em tratamento de uma doença que me deixa mais vulnerável e, além disso, toda a minha família já teve dengue, inclusive mais de uma vez, por isso a preocupação é maior. Já pedi ajuda aos agentes de zoonoses e fiscais, mas não me atenderam”, afirma.

De acordo com nota encaminhada pela assessoria de imprensa da Prefeitura, após os questionamentos do Jornal da Manhã os fiscais do Departamento de Posturas estiveram no local. O proprietário do terreno foi autuado por falta de limpeza, mas o caso será acompanhado durante os próximos 30 dias, para observar se o dono – que, segundo informações, não mora na cidade – vai realizar a limpeza contínua do local.

Quanto ao Setor de Zoonoses, a equipe também esteve nestas áreas e foi realizado o controle químico com utilização de larvicida para controle de vetores transmissores da dengue. Foram recolhidos objetos, possíveis criadouros potenciais para Aedes aegypti, e encontrado um foco (larvas) em lata de tinta. Também foi realizado o controle químico por meio de bombas costais (nebulização), atingindo um raio de nove quarteirões nas proximidades do imóvel. Vale lembrar que o trabalho de controle da dengue no bairro em questão é realizado em todos imóveis, através de visitas de rotina promovidas pelos agentes de combate a endemias do departamento a cada dois dias.

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