Meio Ambiente analisa minas para a população poder utilizar a água

Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente realizam tratamento em minas de água a fim de deixá-las em condições de utilização pela população, principalmente em períodos de seca. A lista destas minas com localização já foi divulgada e, ao final do trabalho, a população terá conhecimento se todas estão em condições de uso, mas, segundo o secretário de Meio Ambiente, Ricardo Lima, hoje a recomendação é de que não se consuma água destes locais.

Durante o longo período de estiagem deste ano, para muitas famílias que ficaram com o abastecimento comprometido, as minas de água foram ótima opção. Entretanto, muitas destas minas podem estar contaminadas por agrotóxicos, fezes, animais mortos, entre outros. E, segundo o secretário, já foram repassadas orientações diversas vezes à população para que não consuma água das minas, mas algumas famílias resistem e muitas vezes vão parar nos postos de saúde ou nos hospitais. “Portanto, estamos realizando essa vistoria sobre a qualidade da água em 20 minas, e assim as pessoas possam contar com essa água para abastecimento durante a estiagem, tendo a garantia que está adequada para o consumo”, explica.

Para promoção desse trabalho, foi realizado um cronograma interno, em que os técnicos irão verificar, com um simples tratamento, se é possível deixar as minas em condição de uso para a população, uma ação corretiva para dar potabilidade à água. Ainda segundo Ricardo, será feito também trabalho sobre a forma de legalização quanto à utilização destas águas.

Quanto ao tempo em que será promovida essa ação, Ricardo não marcou prazo. “Temos o cronograma interno que vamos cumprir, mas estipular um período e anunciá-lo não é certo, contamos com os laboratórios, que podem demorar mais que outros para entregar a análise, que pode não ser conclusiva, e precisamos fazer outra. Enfim, temos procedimentos técnicos que podem não acontecer no prazo que estimamos”, explica o secretário, garantindo que a divulgação acontecerá em momento oportuno.

Ao final desta atividade, se forem detectadas minas em que a água não é boa para o consumo, segundo Ricardo, serão tomadas providências no sentido de comunicar e evitar, de todas as formas possíveis, que as pessoas consumam esta água imprópria, através da conscientização. “Vamos tornar públicas estas minas que não estão em condições no local, com informativos no sentido de como deve ser o uso e o manejo da água”, diz.