CIDADE

Sind-UTE exige que governo cumpra cronograma

Outro fato que deixa os professores do Estado apreensivos é com a inconstitucionalidade da Lei 100

Geórgia Santos
Publicado em 25/11/2014 às 21:09Atualizado em 17/12/2022 às 02:33
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Sind-UTE reivindica nomeação de trabalhadores aprovados em concurso público. O governo estadual prorrogou o prazo para convocação de concurso realizado em 2012 por mais dois anos e elaborou um cronograma a ser seguido neste período, entretanto, as nomeações não estão acontecendo conforme o previsto. Segundo a coordenadora local do Sind-UTE, Maria Helena Gabriel, em outubro, deveriam ser chamados 1.400 trabalhadores, o que não aconteceu, mesmo com as vagas, poucas pessoas foram chamadas.

A prorrogação foi publicada no Diário Oficial. Para o cargo de professor da Educação Básica o concurso terá vigência até janeiro de 2017. Para os demais cargos a vigência será até novembro de 2016, por conta de dias diferentes da homologação. O concurso ofertou 21,3 mil vagas para professores, analistas, especialistas e assistentes técnicos. O Estado aponta que já chamou mais de 16,5 mil das 19 mil vagas preenchidas. E anuncia para dezembro a nomeação das últimas 2.500 vagas.

“Estamos mais uma vez chateados com a posição do governo, que elaborou um cronograma para convocar aprovados no concurso, mas isso não está sendo seguido. Em outubro, deveriam chamar 1.400 pessoas; em novembro, cerca de 1.700, mas até agora não percebemos essa quantidade de profissionais sendo inserida nas escolas. O que deixa os aprovados cada vez mais ansiosos, pois existem vagas disponíveis”, explica Maria Helena, ressaltando que o sentimento é de que o governo está empurrando mais um compromisso feito com a categoria para a próxima administração.

Outro fato que deixa os professores do Estado apreensivos é com a inconstitucionalidade da Lei 100, visto que o prazo está acabando e o governo ainda não sinalizou com a realização de concurso público para a reposição dos profissionais que deverão deixar o cargo em março de 2015, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal. “Pelo que estamos acompanhando, este é mais um assunto para o próximo governo resolver e não sabemos como isso será resolvido. Uma situação que precisa ser avaliada, pois deverão sair mais de 90 mil trabalhadores e é impossível ter esse desfalque de trabalhadores nas atividades do governo estadual. Essa é outra situação que também nos deixa preocupados, se terá concurso ou se serão recontratados, e se for, como será esse contrato?”, finaliza Maria Helena.

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