Usuário reclama que há 7 meses não consegue remédios no SUS

Município voltou a ter problemas no repasse de medicamentos para controle de hipertensão, colesterol e doença cardíaca. Usuário da rede de saúde municipal afirma que está há vários dias sem conseguir pegar medicamentos de uso contínuo. Os remédios estariam faltando nos três postos de distribuição aos pacientes.

De acordo com Donizetti Santos, 51 anos, regularmente ele comparece ao Centro de Saúde Eurico Vilela, referência na distribuição dos medicamentos Sinvastatina, Carvedilol e Amlodipina. No entanto, o usuário conta que há cerca de sete meses não consegue pegar todos os medicamentos, é o caso do Amlopidina. Quanto ao Carvedilol e a Sinvastatina, Donizetti não consegue pegar há mais de um mês.

A Sinvastatina é prescrita no tratamento da dislipidemia, tendo como objetivo a redução dos níveis de colesterol e lipídios no sangue, já o Carvedilol é utilizado principalmente no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva severa e hipertensão arterial. Enquanto a Amlodipina é um medicamento usado como vasodilatador coronário e hipotensor.

Além disso, o usuário reclama que precisou aumentar os gastos com transporte e o deslocamento para buscar as fitas para medir a glicemia, necessária para o controle da diabetes. Isto porque ele mora longe da região central da cidade e a entrega passou a ser feita na farmácia do município que fica perto da Secretaria de Saúde. Segundo Donizetti Santos, antes ele conseguia pegar tudo em um único lugar, mas agora precisa pegar outro ônibus e pagar mais uma passagem para buscar as fitas.

Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde esclarece que está se adequando para regularizar os estoques dos medicamentos e no prazo de 30 dias o problema será resolvido. Conforme nota, a partir disto, todos os usuários serão avisados. “Já em relação à mudança da unidade de entrega das tiras para medir glicemia, ela foi necessária, pois a Farmácia de Acolhimento conta com duas farmacêuticas e uma equipe qualificada para prestar um atendimento adequado, mais humanizado e centralizado.”