CIDADE

Horário de verão deve reduzir em 4% a demanda

O horário de verão começou à zero hora de hoje e está previsto para terminar em 22 de fevereiro de 2015

Geórgia Santos
Publicado em 19/10/2014 às 14:34Atualizado em 17/12/2022 às 03:09
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O horário de verão começou à zero hora de hoje e está previsto para terminar em 22 de fevereiro de 2015. Neste período, moradores do Distrito Federal e de dez estados deverão manter os relógios adiantados em uma hora. A medida vai valer por 126 dias, cinco dias a mais do que a média dos últimos 15 anos, e a Cemig estima economia de 4% na demanda diária de energia elétrica, mesmo índice registrado nos anos anteriores.

Pelo decreto que instituiu o horário de verão, a medida deve ser iniciada sempre no terceiro domingo de outubro e encerrada no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Mas, no ano em que houver coincidência com o domingo de carnaval, o fim do horário de verão deve ser no domingo seguinte. Como em 2015 o carnaval será no dia 17 de fevereiro, o horário de verão vai acabar no dia 22 de fevereiro. O objetivo é evitar que, em meio a um feriado, alguns se esqueçam de ajustar os relógios.

O horário de verão, instituído pela primeira vez em 1931, é adotado sempre nesta época do ano para aproveitar melhor a luminosidade natural do dia e reduzir o consumo de energia, que cresce naturalmente por causa do calor e do aumento da produção industrial às vésperas do Natal.

Segundo informações repassadas pela assessoria de imprensa da Cemig, a potência economizada é equivalente a 350MW e corresponde à demanda de pico de uma cidade com 750 mil habitantes. A economia de energia, outro benefício do horário de verão, será de até 0,5%, ou 108 GWh, energia suficiente para abastecer Belo Horizonte durante nove dias. A redução acontece principalmente na demanda de energia no horário de pico, das 18h às 21h, período em que as pessoas estão chegando em casa depois do trabalho, em que é preciso contar com a iluminação pública.

O horário de verão garante também a redução do carregamento nas linhas de transmissão, transformadores, sistemas de distribuição e unidades geradoras de energia. O grande benefício dessa redução é o aumento da confiabilidade e segurança da operação do sistema elétrico, reduzindo o risco de ocorrência de apagões. Na última edição, a economia de energia no Brasil foi de R$405 milhões.

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