CIDADE

Professores da FCETM rejeitam proposta e mantêm ação judicial

Segundo o diretor regional da entidade no município, Marcos Gennari, o acordo foi proposto durante audiência realizada entre as partes

Daniela Brito
Publicado em 27/09/2014 às 21:32Atualizado em 17/12/2022 às 03:29
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Professores rejeitaram acordo, proposto pela Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro (FCETM), que tinha como objetivo regularizar os salários atrasados da categoria. A decisão foi tomada em assembleia-geral realizada na noite de quinta-feira (25), convocada pelo Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro).

Segundo o diretor regional da entidade no município, Marcos Gennari, o acordo foi proposto durante audiência realizada entre as partes semana passada na Justiça do Trabalho. Segundo ele, o acordo propunha o pagamento dos salários atrasados há dois meses na terça-feira (2) e o compromisso de as próximas remunerações serem pagas, impreterivelmente, até o quinto dia útil de cada mês. Além disso, a FCETM também se comprometia a pagar um terço de férias, relativo a 2013, até 14 de dezembro e o refinanciamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que não é depositado desde 2012.

Como contrapartida, os professores abririam mão das multas referentes aos atrasos salariais e o Sinpro teria de extinguir a ação judicial ajuizada de cumprimento de convenção coletiva movida contra a instituição de ensino na Justiça do Trabalho. O processo tem como objetivo buscar, pelas vias judiciais, o pagamento das férias, salários atrasados e a regularização do FGTS.

Após a audiência, o Sinpro convocou assembleia geral para apresentar a proposta aos professores. Conforme o dirigente regional, poucos profissionais atenderam ao chamado e compareceram à assembleia geral, mas, ao ser colocado em votação, o acordo não foi aprovado pela maioria dos presentes. “Eles votaram pela continuidade da ação.”

No entanto, Marcos Gennari destaca que existe uma expectativa de que os salários, atrasados há dois meses, sejam pagos até o dia 2 de outubro, conforme foi proposto pela FCETM. Ele acredita que este pagamento é possível tendo em vista que no segundo semestre houve a entrada de mais trezentos alunos na instituição e, consequentemente, aporte de receita. Marcos Gennari também acredita na negociação junto à FCETM e defende uma nova rodada de conversa com os professores. “Vamos aguardar até a próxima terça-feira (30). O pagamento desses salários seria um sinal positivo para os professores. Vamos chamá-los mais uma vez para discutir a situação”, finaliza.

Outro lado. A reportagem do Jornal da Manhã entrou em contato com Giovanna Alexia Meireles, responsável pela organização, que assumiu o Instituto Dr. Odilon Fernandes, mantenedor da FCETM, para que a instituição se posicione sobre a rejeição do acordo. Ela optou por não se manifestar sobre o assunto, destacando que prefere aguardar o comunicado oficial da decisão da assembleia-geral pelo Sinpro.

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