ALTERNATIVA

Vereadores pedem reunião com Piau na sede da Câmara

Lídia Prata
Publicado em 07/06/2019 às 07:20Atualizado em 17/12/2022 às 21:27
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Por Gê Alves – redatora interina

Inconstitucionalidade. A Câmara Municipal derrubou ontem, por maioria do Plenário, dois vetos do Executivo em matérias não polêmicas (menos mal) apresentadas por parlamentares. O primeiro foi sobre hasteamento do Pavilhão Nacional em prédios públicos. O segundo obrigando o plantio de árvores frutíferas nos novos loteamentos. Nos dois casos, os vetos foram sustentados no chamado vício de iniciativa, ou seja, que não bomba o mérito, mas a questão de competência para propositura.

Pulguinha na orelha. No caso do hasteamento, todos os vereadores votaram. Apenas o líder do Governo, Rubério Santos optou pela manutenção do veto. A Comissão Permanente de Justiça, Legislação e Redação indicou oficialmente a derrubada do veto. O parecer funciona como uma orientação após minucioso e técnico estudo da questão. A maioria acatou a orientação. Com a decisão, criam custos ao Município, o que não é legalmente previsto. Na melhor das hipóteses deveria ser transformado em requerimento. Como que se entende um negócio deste!? Muito esquisito!

Geral. O outro veto teve parecer pela derrubada. Então, o resultado da votação ficou também coerente com a orientação. Mas, o autor, vereador Alan Carlos, em Plenário, discordou da Comissão que ele preside e concordou com o Executivo. “O projeto esbarra na questão jurídica, mas o mérito é extremamente importante e relevante”, disse. Foi aí que pediu aos demais vereadores que não derrubassem o veto. Mas dez vereadores atropelaram tudo o que viram pela frente, inclusive o próprio autor, que também atropelou o parecer da sua Comissão.

Na pressão. Dois detalhes me chamaram a atenção. O primeiro, referente às notas acima corroboradas pelo comentário de Alan Carlos no sentido de que “através da votação a Câmara dá uma demonstração muito clara dos propósitos para os quais está trabalhando”. Logo depois, coincidentemente – ou não, como diria Caetano Veloso – foi pedida reunião com o Governo, da qual devem participar o prefeito Paulo Piau e os secretários Luiz Dutra (Governo) e Toninho Oliveira (Sesurb). O local? A Câmara. Sinceramente achei estranhíssimo, nada diplomático e de uma deselegância total pedir agenda de alguém com deslocamento. Mas, segundo soube, houve a confirmação. Então tá!

Em cena! Concordo com a ala que acredita que a caída de Neymar Júnior em campo e que o afastou da Copa América tenha sido premeditada. Livra a Seleção, tira o atleta da cena esportiva, enquanto durar a cena policial/judicial.

É hoje! Alessandra Pontes Roscoe e Hildebrando Pontes Neto lançam hoje, às 19h30, no Centro Cultural Cecília Palmério, os livros “A árvore voadora” e “O velho carrossel”. A Escola Estadual Hildebrando Pontes, às 9 horas, prestará homenagem aos escritores e familiares. Ele é neto e ela bisneta do historiador Hildebrando Pontes (1878-1940). A acadêmica Arahilda Gomes Alves, autora do Hino da escola, regerá o coral. Às 14 horas, eles serão recepcionados no Arquivo Público com a presença do prefeito Paulo Piau e vereadores. No lançamento, à noite, a Academia de Letras do Triângulo Mineiro homenageará a ambos admitindo-os na condição de Associados Correspondentes. O ator Milo Sabino fará uma performance teatral enfocando as obras. Hildebrando Pontes é o patrono da cadeira 2 da Academia de Letras do Triângulo Mineiro (ALTM), fundada em 1962, e atualmente muito bem comandada pelo dileto amigo João Eurípedes Sabino.

Da tarde. Um pouco mais cedo, às 16h30, tem o chá de lançamento do ‘Zebuzinho do Bem’. Vai ser na loja da grife ABCZ, no Parque Fernando Costa, ao lado do Museu do Zebu.

Educomunicação. Criado em 2009, o projeto Rádio Corina, primeira rádio escola do Triângulo Mineiro, retorna às atividades esta noite no Ginásio Polivalente com apresentações que lembram nomes e programas que se consagraram no rádio. A escola Corina atende aproximadamente 1,6 mil alunos.

Isso pode? Que uma carreta treminhão pode trafegar nas rodovias puxando até três ‘vagões’ de carga contendo várias toneladas, todo mundo sabe e já viu. Porém, uma caminhonete na BR-050 puxar duas carretinhas, que carregam duas outras carretinhas, todas elas sem placas, não pode. O problema do País não é a falta de regras. O problema é fiscalização! 

Bom exemplo! A médica dermatologista uberabense Giovanna Prata Ciabotti escreveu um capítulo do Tratado de Dermatologia mais consultado por colegas da área. A obra acaba de sair. Giovanna tem a quem puxar - é filha da titular desta coluna, Lídia Prata. Bom demais ver esta nova geração de mulheres determinadas, que vão além das responsabilidades particulares. Mantêm a carga de trabalho profissional e ainda continuam estudando, pesquisando.

Vazio. A partida de Dorival Cicci deixa uma lacuna eterna. Ele priorizava Uberaba. Foi um grande cidadão como pouco se vê nos dias atuais. Era interativo, interessado, empolgado, passava boa energia e acreditava no que defendia. Eu tinha muito orgulho de tê-lo como leitor durante minha trajetória no jornalismo diário e que nunca me negou conselho ou parceria em algum projeto profissional. O amigo João Sabino me faz lembrar que ele foi o responsável pelo resgate do busto de Juscelino Kubitschek, num depósito público e o colocou diante da UFTM. Por certo e por tudo está em paz!

“Se as relações de força fossem apenas relações de força física, militares ou mesmo econômicas, é provável que fossem infinitamente mais frágeis e facílimas de inverter” (Pierre Bordieu, 2014. P. 224)

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