ALTERNATIVA

Grupo JM de Comunicação e Fiemg realizam Diálogo Político hoje (30) às 18h

Lídia Prata
Publicado em 29/08/2018 às 20:09Atualizado em 17/12/2022 às 12:59
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Diálogo Político

É hoje o grande dia do Debate Político com os candidatos a governador de Minas Gerais, promovido pelo Grupo JM de Comunicação e Fiemg Regional Vale do Rio Grande. Logo mais às 18h estarão frente a frente com os eleitores de Uberaba e região os candidatos João Batista Mares Guia, Romeu Zema, Dirlene Marques, Antonio Anastasia e Claudiney Dulim. Cada um deles terá cerca de 30 minutos para se apresentar, expondo sua plataforma de governo e respondendo a perguntas de lideranças regionais e jornalistas do Jornal da Manhã e Rádio JM. Evento será aberto ao público, assim como transmitido pelo JM Online e pela Rádio JM FM 95.5. O Diálogo Político já pode ser considerado um marco na história política de Uberaba, à medida que traz à nossa cidade a maioria dos candidatos a governador do Estado, numa mesma data, para esse diálogo.

Confirmações

Cerca de 20 prefeitos da região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba estarão em Uberaba hoje prestigiando o Diálogo Político. Pela Amvale, o presidente Rui Ramos, de Pirajuba, foi o convidado para integrar a bancada de entrevistadores dos candidatos. Empresários ligados aos sindicatos patronais, de diversos municípios vizinhos, também têm presença garantida no evento capitaneado pela Fiemg Regional e JM.

Tempos bicudos

Fase de arrocho na Prefeitura de Uberaba está começando pra valer. Decreto publicado no Porta-Voz dessa quarta-feira impõe regras de conduta financeira e disciplina gastos públicos. O que motivou a adoção de medidas mais drásticas na contenção de despesas foi justamente a falta de repasses pelo governo Pimentel dos recursos aos municípios. Daqui para frente, a ordem é passar um “pente-fino” em toda e qualquer despesa. Aliás, todas as compras que não forem indispensáveis estão suspensas a partir de agora.

Soco no estômago

O decreto de contenção de gastos alerta que medidas ainda mais drásticas poderão ser tomadas, caso não sejam regularizados os repasses de recursos pelo Estado. Prefeito diz, expressamente, que essa situação chegou onde está por conta da “irresponsabilidade fiscal do Estado de Minas Gerais”.

Terra arrasada

Entre as medidas mais drásticas que poderão ser adotadas pela PMU estão a “suspensão de contratos, cancelamento de convênios, revisão do quadro de pessoal (incluindo comissionados), readequação dos pagamentos de salários e até do 13º”. Servidores devem pôr as barbas de molho. Já pensaram se a Prefeitura também resolve parcelar os salários?

Efeito dominó

A propósito, as prefeituras do Leste de Minas estão trabalhando de portas fechadas todas as quartas-feiras, por medida de economia, pois o governo Pimentel continua retendo os recursos dos municípios. Interessante que estão em dia os repasses para o Judiciário e para o Legislativo, enquanto que para pagamento dos salários de servidores estaduais e prefeituras nunca tem dinheiro.

Protestos

A quarta-feira foi marcada por protestos dos servidores estaduais dentro da Cidade Administrativa, em BH. O governador prometeu pagar a segunda parcela dos salários ontem, mas não cumpriu a promessa. Agora garante que até sexta-feira termina de pagar os salários do funcionalismo da ativa e dos aposentados. Aliás, como tem sido praxe no governo Pimentel, os aposentados serão os últimos a receber. É um absurdo o que está acontecendo em Minas. Outros estados passam por dificuldades financeiras, mas nem um se compara ao caos instalado em Minas.

Reservado

Candidato Antonio Anastasia receberá os prefeitos da região hoje à tarde, aqui em Uberaba, para discutir alternativas capazes de regularizar os repasses de recursos pelo Estado, caso seja eleito governador. Também hoje ele participa da inauguração do comitê de campanha da coligação “Reconstruir Minas”, com a presença de candidatos a deputado e senador dos partidos aliados. Vai ser um dia de festa política na cidade.

Explicando o inexplicável

A respeito da crítica ao desperdício de dinheiro público pela reitoria da UFTM com a elaboração de um relatório luxuoso, a Universidade enviou nota por e-mail para explicar que ao final de toda gestão é elaborado mencionado documento para prestação de contas, e encaminhado ao MEC e outras instituições federais de ensino para a “disseminação de informações”. Argumenta que os relatórios “são elaborados por servidores públicos, sua preparação e impressão são feitos internamente, não se utilizando de mão de obra e materiais externos à UFTM”. Ok. Mas a mão de obra e a matéria-prima usadas nesse relatório luxuosíssimo, impresso em papel de primeira e todo em cores, são pagas com recursos públicos. Sob todos os aspectos, é inaceitável o desperdício de dinheiro público.

Só parte

O Atacado Martins não fechou as portas em Uberlândia, ao contrário do que possa ter sido entendido a partir da nota desta coluna, ontem. Um importante departamento de distribuição do Grupo Martins, sim, trocou Minas Gerais por Goiás, levando consigo os investimentos e os empregos.

 

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