POLÍCIA

Acusados de matar Izabella Gianvechio e gêmeos vão a julgamento em outubro

Crime cruel, que chocou não apenas a população de Uberaba, mas toda a região, completou quatro anos em 12 de fevereiro deste ano

Thassiana Macedo
Publicado em 19/09/2018 às 23:18Atualizado em 17/12/2022 às 13:38
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Matuzalém Ferreira Júnior é acusado de mandar Antônio Moreira Pires, vulgo “Pedrão”, executar as vítimas

Acusado de mandar matar a comerciária Izabella Gianvechio, de 22 anos, e seus filhos gêmeos, Lucas Alexandre e Ana Flávia Marques Gianvechio, de apenas dois meses, Matuzalém Ferreira Júnior será levado a julgamento popular no próximo dia 9 de outubro. Antônio Moreira Pires, vulgo “Pedrão”, apontado como o executor dos disparos, também será julgado. A sessão do Tribunal do Júri que julgará o caso está marcada para ocorrer a partir de 9h no Fórum de Igarapava (SP), que fica na rua Capitão Antônio Augusto Maciel, nº 130, centro.

O crime cruel, que chocou não apenas a população de Uberaba, mas toda a região, completou quatro anos em 12 de fevereiro deste ano. O advogado Vitor Rachid Colucci Daher atuará como assistente de acusação a pedido da família das vítimas. Os dois réus respondem três vezes por homicídio duplamente qualificado, mediante promessa de recompensa, bem como por motivo torpe e fútil. Ambos se encontram presos em penitenciária de Tremembé (SP), aguardando o julgamento.

Conforme foi apurado em investigações da Polícia Civil de Uberaba, Izabella Gianvechio foi morta em 12 de fevereiro de 2014 no meio de um canavial, à margem da rodovia Anhanguera, no município de Aramina (SP). Já o casal de recém-nascidos também foi cruelmente assassinado no meio de vegetação à margem da mesma rodovia, a poucos quilômetros do local onde a comerciária foi executada a tiros.

Ainda segundo a Polícia Civil, a mãe e as crianças saíram de Uberaba na companhia de Matuzalém Ferreira Júnior e Antônio Moreira Pires. Em investigação sobre a motivação do crime, a polícia descobriu que o empresário teria encomendado o triplo assassinato, em razão de processo para realizar o reconhecimento da paternidade dos gêmeos.

Audiência que ouviria Izabella já estava marcada e o juiz responsável pela ação tentaria fazer com que ela indicasse o nome do suposto pai para o reconhecimento espontâneo ou a solicitação de exame de DNA para a investigação da paternidade. O empresário e a comerciária tiveram um caso passageiro, que, segundo ela, teria gerado as duas crianças. Em junho de 2015, o juiz Clóvis Humberto Loureço Júnior, de Igarapava, determinou a exumação dos corpos dos gêmeos para verificar se o empresário era o pai dos bebês, mas o resultado do exame descartou essa possibilidade.

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