O estudo garante que o déficit habitacional quantitativo, ou seja, a demanda por residências próprias ou alugadas, não sofreu alterações significativas
Uma pesquisa feita pela Fundação João Pinheiro mostra que o Programa "Minha Casa, Minha Vida" pouco contribuiu para reduzir o déficit habitacional, principalmente entre a população de baixa renda.
O estudo garante que o déficit habitacional quantitativo, ou seja, a demanda por residências próprias ou alugadas, não sofreu alterações significativas. Entre 2009 até 2014, o aumento foi de apenas 1,6%: cresceu de 6 milhões de moradias em 2009 e passou para 6,1 milhões após cinco anos.
Entre 2009 e 2017, mais de 3,5 milhões de famílias foram beneficiadas pelo programa. Para isso, o Estado gastou R$ 388,8 bilhões nesses nove anos. No início do mês, o presidente Michel Temer anunciou que o governo federal deverá contratar entre 600 mil e 700 mil novas unidades do programa "Minha Casa, Minha Vida". Segundo Temer, cerca de 50 mil serão destinadas somente para moradores da zona rural. No ano passado, mais 440 mil novos contratos foram firmados.