GERAL

Estado apresenta segunda melhor resposta nacional para o tratamento de HIV

No monitoramento clínico feito pelo Ministério da Saúde, Minas Gerais já atingiu a meta de 90% de pessoas

Publicado em 15/12/2017 às 15:45Atualizado em 16/12/2022 às 08:11
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 O Ministério da Saúde divulgou o Relatório de Monitoramento Clínico do HIV. Nele, são apresentados os indicadores sobre o diagnóstico, o tratamento e a profilaxia pós-exposição (PEP) do HIV em todo o país, com o objetivo de determinar a qualidade assistencial do diagnóstico e tratamento da doença.

A meta nacional é atingir até 2030, 90% das pessoas diagnosticadas, dessas, 90% das pessoas em tratamento e, dessas, 90% das pessoas com carga viral indetectável. A informação é da coordenadora de (IST/AIDS) e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Jordana Lima.

No relatório, que traz os resultados do monitoramento clínico em 2016 e primeiro semestre de 2017, Minas Gerais aparece como a segunda melhor resposta nacional. “Nós já atingimos a primeira meta de 90% das pessoas diagnosticadas. Atualmente, temos cerca de 80% dessas pessoas em tratamento com medicação antirretroviral e 76% estão com carga viral indetectável”, afirmou a coordenadora.

Tais resultados são reflexo do trabalho da Coordenação Estadual de IST/AIDS de monitorar os serviços de diagnóstico e de tratamento presentes no estado, além de garantir à vinculação dos usuários a equipe multiprofissional.

Além do monitoramento clínico da doença, há também a aquisição de materiais que atuam na prevenção, como o preservativo feminino e masculino, gel lubrificante e ações de profilaxia pós-exposição (PEP). “A estratégia estadual para o próximo ano é ampliar as formas de diagnóstico em vários níveis de atenção, mas com enfoque maior na atenção primária à saúde. Buscamos inserir dentro da rotina de saúde a testagem das pessoas que têm vida sexualmente ativa é um desafio cotidiano da coordenação”, avalia Jordana.

A doença no estado. No estado, entre 2010 a 2016 foram notificados 25.512 casos de HIV/Aids. Em 2016 foram notificados 4.588 casos da doença. A maior concentração de casos de HIV/AIDS no estado está na faixa etária de 20 a 34 anos. Essa predominância na faixa etária mais jovem está ligada a diversos fatores, entre eles: a baixa idade das primeiras relações sexuais, a variabilidade de parceiros, a falta de prevenção e o uso de drogas ilícitas. Confira no boletim epidemiológico os detalhes sobre a doença no estado.

Prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)

 Além da distribuição gratuita de preservativos e testes rápidos pelas Unidades Básicas de Saúde, Serviços de Atenção Especializada (SAE) e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e outros serviços credenciados, outras recomendações também são importantes para a prevenção da infecçã

 - Fazer uso do preservativo (feminino ou masculino) em todas as relações sexuais;

 - Não compartilhar agulhas ou seringas;

 - Usar material esterilizado na aplicação de tatuagens e piercings;

 - Realizar os exames de pré-natal durante a gestação;

 - Evitar materiais não esterilizados em clínicas odontológicas, nas manicures, barbearias, etc;

 - Evitar o uso abusivo de álcool e outras drogas ilícitas. Elas podem alterar o nível de consciência do indivíduo e a capacidade de tomar decisões sobre a forma de se proteger.

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