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Júri condena homem a 15 anos por homicídio na Ligação 798

José Fidélis Silva Neto foi condenado à pena de 15 anos de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado

Thassiana Macedo
Publicado em 21/10/2017 às 21:10Atualizado em 16/12/2022 às 09:40
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José Fidélis Silva Neto foi condenado, nesta sexta-feira (20), à pena de 15 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio duplamente qualificado de Gabriel Ferreira Borges, 23 anos. A defesa foi sustentada pelo defensor público Glauco de Oliveira Marciliano, que estudará o caso na semana que vem, para decidir sobre a possibilidade de recorrer ou não da decisão para pedir a redução da pena. O réu aguardava o julgamento preso na Penitenciária Professor Aluízio de Oliveira.

O defensor Glauco Marciliano adotou a tese de legítima defesa e alternativamente também defendeu a possibilidade de homicídio privilegiado e solicitou a exclusão das qualificadoras de motivo torpe e mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima. Porém, nenhuma das teses foi acatada pelos jurados que decidiram pela condenação do réu nos termos da acusação feita pelo promotor Roberto Pinheiro da Silva Freire.

Conforme os autos, a vítima foi morta a tiros no dia 27 de fevereiro deste ano, após discussão sobre a posse de um cordão de ouro. Conforme depoimento de testemunha, Gabriel havia pegado dinheiro emprestado com um agiota em Pirajuba e pago a dívida. Por isso, ele sabia que o agiota teria dinheiro em casa. Foi então que Gabriel teria combinado com José Fidélis de irem até a casa dele para roubá-lo. Os dois se dirigiram até aquela cidade na caminhonete da vítima.

Na ocasião, apenas o réu teria descido do veículo para praticar o roubo. Porém, o homem reagiu ao assalto e apenas uma corrente de ouro e um celular foram levados. Em Uberaba, eles teriam se reencontrado para discutir como iria ficar a divisão do produto de roubo. Gabriel teria dito que ficaria com a corrente para pagar despesas do crime.

Porém, José Fidélis teria insistido na preferência de ficar com a joia. Como Gabriel não aceitava dividir a corrente, iniciou-se uma discussão e José Fidélis sacou um revólver disparando contra a cabeça da vítima que dirigia a caminhonete nas proximidades do anel viário com a Ligação 798.

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