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Frutas ficam mais caras em quase todas as Ceasas, diz relatório da Conab

O destaque foi para o mamão, com variações de aumento que chegaram a 164%

Publicado em 19/10/2017 às 15:01Atualizado em 16/12/2022 às 09:42
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 Após um primeiro semestre com queda nos preços, as frutas ficaram mais caras em quase todas as centrais de abastecimento (Ceasas) analisadas no mês de setembro. O destaque foi para o mamão, com variações de aumento que chegaram a 164%, em Goiânia, onde a caixa do mamão passou de R$ 20 para R$ 50. Os dados fazem parte do 10º Boletim Hortigranjeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 O mamão apresentou as maiores altas. O preço também aumentou em Brasília (57%) e em Belo Horizonte (53%). "O mamão teve as colheitas aceleradas nos últimos meses por causa das altas temperaturas e de uma forte oferta. Com isso, o preço caiu. Agora, faltou oferta da fruta no mercado e, por isso, o preço subiu em todas as Ceasas", disse o gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Companhia, Erick de Brito Farias.

 Outras frutas também tiveram aumento de preç a laranja, com alta de até 42,42% em Goiânia; a maçã, com alta de até 8,21% na Grande São Paulo; a melancia, com aumento de até 25,43% em São Paulo; e a banana, com alta de até 23,04%, em Curitiba.

 Comum na mesa dos brasileiros, a banana enfrentou maior alta de preços no ano passado. O produto vinha se recuperando, aumentando a produção e diminuindo os preços no primeiro semestre desse ano. No entanto, o relatório de setembro mostrou uma alta nos preços da fruta em cinco das oito centrais analisadas. Segundo Farias, a alta registrada no mês passado foi pontual, devido à queda na produção de banana nanica, e não deve interromper a trajetória de recuperação do produto.

 Apesar das elevações, algumas frutas tiveram queda nos preços, como nectarina (38%), ameixa (36%), caju e coco (26%), manga (18%) e morango (13%).

 Hortaliças. Ao contrário das frutas, as hortaliças diminuíram de preços. O destaque foi a batata, que vem apresentando preços mais baixos desde o ano passado, por ter maior oferta. As maiores quedas ocorreram em Goiânia (18%), Recife e Curitiba, sendo as duas últimas com percentuais em torno de 14%. Em Brasília, a cotação caiu 11% em relação ao mês anterior, seguida de Belo Horizonte, com 10%, Vitória, com 9% e São Paulo, 7%. A alface, que também teve queda em todos os mercados analisados, teve o preço recuado em mais de 30% nas Ceasas de Goiânia e Recife. O motivo, segundo o estudo, foi a boa oferta no mês de setembro, enquanto a demanda foi menor na maioria das centrais. Já a cebola, que baixou 17% em Brasília e 15% em Vitória, apresentou quedas sistemáticas nos preços graças à forte oferta nacional. A cenoura teve queda de até 5,62% em Fortaleza. Já o tomate apresentou altas em seis das oito centrais analisadas. A maior alta foi em Goiânia, com 16,53%, chegando a um preço de R$ 1,49 por quilo. O preço, no entanto, ficou abaixo de São Paulo, com R$ 2,53 por quilo, o mais alto registrado. O aumento na região foi 1,07% no mês passado.

 Fonte: Agência Brasil

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