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ANP revisará resolução sobre uso do GLP e produto poderá ter novas aplicações

A ideia é expandir a permissão para o uso do combustível em novas áreas

Publicado em 18/08/2017 às 08:08Atualizado em 16/12/2022 às 11:09
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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está preparando a revisão da Resolução 49, editada em 2005, que define o uso do gás liquefeito de petróleo (GLP) no país. A ideia é expandir a permissão para o uso do combustível em novas áreas. Atualmente, é proibido o uso do GLP no aquecimento de piscinas, em saunas, caldeiras e motores a combustão. A informação foi dada pelo diretor-geral da ANP, Décio Oddone, na abertura do Global Technology Network Latin Amercian.

Em entrevista, Oddone informou que a nova resolução deve ser divulgada em outubro para incentivar investimentos no setor. Embora o texto da nova resolução ainda não esteja concluído, o objetivo é evitar a liberação do GLP, ao mesmo tempo, para diversos tipos de utilidades.

Segundo Oddone, o Brasil sempre usou GLP mais como combustível para a alimentação, o conhecido gás de cozinha, oferecido em botijões de 13 quilos. Além da utilidade, a resolução atual define preço diferenciado entre o botijão desta quantidade e o maior, para o uso industrial. De acordo com o diretor da ANP, tal medida foi adotada para atender ao mercado doméstico e à população de renda mais baixa, que é grande consumidora deste combustível.

Para o diretor, a nova política de preços da Petrobras de acompanhar o mercado internacional tem permitido que os valores fiquem mais próximos dos praticados fora do Brasil. Com as alterações, o governo federal espera atrair investimentos e novos atores e poder competir no mercado de combustíveis. Para isso, será realizado um seminário no dia 28, a fim de discutir com a indústria e os agentes do setor investimentos na área de infraestrutura para GLP que permitam novos usos do combustível.

Competitividade. Oddone descartou que as mudanças possam favorecer a venda da distribuidora Liquigás, pela Petrobras. Ele afirmou que é indiferente e que a venda está em processo de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Fonte: Agência Brasil

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