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Olheira pode ser hereditária e piora com fatores ambientais

Embora não tenham impacto na saúde física, as olheiras afetam a autoestima e a qualidade de vida

Publicado em 25/06/2017 às 21:13Atualizado em 16/12/2022 às 12:27
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Foto Reprodução

As olheiras de Amanda, do Big Brother 2015, chamaram a atenção e foi motivo de piada entre os telespectadores

O rosto é o nosso cartão de visitas, mas, infelizmente, os primeiros sinais de envelhecimento surgem exatamente na região da face. As olheiras, cujo nome médico é hiperpigmentação periorbital, atingem mais frequentemente as mulheres. Embora não tenham impacto na saúde física, as olheiras afetam a autoestima e a qualidade de vida.

Segundo a oftalmologista e especialista em cirurgia de pálpebras, de São Paulo, Tatiana Nahas, olheira é a diferença de cor entre a pele que reveste as pálpebras e o restante da pele facial. “A região ao redor dos olhos, que chamamos de periorbital, é uma das primeiras áreas a mostrarem os sinais do envelhecimento. Além das rugas e da flacidez, é muito comum ocorrer a hiperpigmentação dessa região, ou seja, as temidas olheiras”, explica.

Os descendentes de árabes, turcos, hindus e ibéricos costumam herdar essa característica geneticamente. “Mas ela pode se agravar se a pessoa se expuser aos fatores de risco, como fumar, consumir álcool em excesso, dormir pouco e fizer uso de certos medicamentos. Portanto, encontramos condições mistas. Outros fatores de risco são as doenças alérgicas, como rinite e asma, doenças que atingem os rins, o coração e a tireoide”, comenta Tatiana.

Segundo ela, o ácido hialurônico é usado para preencher espaços entre as células e quando colocado no sulco nasojugal dá volume a uma área deprimida, refletindo mais luminosidade no local tratado, disfarçando as olheiras, cujo efeito pode durar cerca de 18 meses. Nos casos em que há excesso de pele ou de gordura nas pálpebras, é possível corrigir por meio de uma blefaroplastia, cirurgia feita nas pálpebras. Há casos ainda em que a aplicação do Botox é mais recomendada, cujo efeito dura seis meses.

Por outro lado, a oftalmologista Tatiana Nahas dá algumas dicas para prevenir o agravamento ou surgimento das olheiras. Entre elas estão, dormir de 7 a 8 horas por noite; não fumar; consumir álcool com moderação; evitar coçar os olhos, pois a fricção pode levar ao escurecimento das pálpebras; usar protetor solar específico para a região dos olhos e evitar a exposição solar, e diminuir o consumo de sal e sódio.

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