CIDADE

Funepu diz que denúncias nas redes sociais sobre UPAs são "estratégia de comoção popular com cunho político-eleitoral"

A fundação nega demora, maus tratos e falta de insumos nas unidades e caracteriza como fake news as postagens nas redes sociais

Daniela Brito
Publicado em 16/06/2020 às 12:23Atualizado em 18/12/2022 às 07:05
Compartilhar

Foto/Jairo Chagas

Unidades de Pronto Atendimento em Uberaba tiveram queda no movimento desde o início da pandemia e, segundo a administradora, os atendimentos não passam por problemas relatados nas redes sociais

Fundação de Ensino e Pesquisa (Funepu), que responde pela gestão das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), nega demora no atendimento, maus tratos e falta de insumos, conforme denúncias que circulam nas redes sociais. As informações foram repassadas pela assessoria de imprensa, assegurando que repudia as denúncias, consideradas vazias visto que foram “expostas de maneira incompleta e irresponsável, como simples estratégia de comoção popular com cunho estritamente político-eleitoral”.

A primeira denúncia diz respeito a um homem que teria ficado na UPA do Mirante por 24 horas sem receber atendimento e alimentação. Segundo a Funepu, o paciente deu entrada no dia 10 de junho, evadindo do local antes mesmo de o atendimento ser concluído. O homem, que se queixava de dores após queda da própria altura, foi atendido às 14h55, passando por triagem, avaliação médica e medicação, sendo que todo esse processo foi realizado em cerca de 30 minutos após dar entrada na unidade. Mas às 19h do mesmo dia, quando o paciente foi reavaliado, recebendo um pedido de tomografia, evadiu da unidade antes mesmo da realização do exame.

Em outro caso denunciado, uma mulher reclama que foi maltratada, sem retorno médico. Segundo a Funepu, a paciente deu entrada às 20h03 do dia 13 de junho, com histórico de intoxicação por ingestão medicamentosa, sendo submetida ao protocolo de atendimento que inclui, entre outros procedimentos, passagem de sonda e lavagem gástrica. Segundo consta no prontuário de atendimento, às 21h05, antes mesmo da reavaliação médica, a paciente também evadiu da unidade. Ao contrário do que foi ventilado, a paciente não assinou termo de responsabilidade antes de deixar a UPA.

A Funepu também nega falta de equipamentos e insumos como luvas e medicamento para sedação, assegurando que todo material consta em estoque, que garante o abastecimento a médio e longo prazo. Além disso, uniformes e lençóis são fornecidos diariamente pela equipe líder em enfermagem. Esclarece, ainda, que desde o início da gestão compartilhada das UPAs foram disponibilizados nas duas unidades dispensers com álcool em gel, atendendo às exigências sanitárias e prezando pela segurança dos colaboradores e pacientes. No que se refere à administração de medicamentos, a prescrição é de autonomia dos médicos, que avaliam o estado de saúde do paciente e apontam o medicamento mais indicado, sendo que a Funepu disponibiliza aos seus profissionais uma variedade de drogas a serem administradas, a partir do escalonamento da dor e dos sintomas do paciente.

Em relação a manutenção da estrutura física, a Funepu informa que a responsabilidade é da prefeitura de Uberaba.

Jà médica que testou positivo para Covid-19 começou a apresentar sintomas característicos no dia 25 de maio, sendo que em um primeiro exame realizado o resultado foi negativo. Com a permanência dos sintomas, a profissional foi submetida a nova investigação, ocasião em que testou positivo, sendo afastada de suas funções, após comunicar a Funepu. Os colaboradores que tiveram contato com a profissional estão sendo monitorados.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Logotipo JM Magazine
Logotipo JM Online
Logotipo JM Online
Logotipo JM Rádio
Logotipo Editoria & Gráfica Vitória
JM Online© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por