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Em fase final, processo contra AA vai a julgamento

O promotor de Defesa do Patrimônio Público, José Carlos Fernandes Júnior, apresentou na última semana suas alegações finais no ...

Publicado em 11/03/2011 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 01:15
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O promotor de Defesa do Patrimônio Público, José Carlos Fernandes Júnior, apresentou na última semana suas alegações finais no processo de improbidade administrativa movido pelo Ministério Público contra o prefeito de Uberaba, Anderson Adauto Pereira, acusado na ação de utilizar a “máquina pública” em favor do deputado federal Paulo Piau Nogueira e de José Luiz Alves.

O processo corre na 5ª Vara Cível da Comarca de Uberaba e é decorrente do processo eleitoral de 2006, quando Piau e Zé Luiz eram candidatos aos cargos de deputado federal e estadual, respectivamente. Piau obteve êxito na eleição, sendo eleito para seu primeiro mandato federal. Já o apadrinhado de AA experimentou a sua primeira derrota eleitoral.

Em suas alegações, o promotor afirma que “não resta a mínima dúvida de que Piau e Zé Luiz beneficiaram-se escancaradamente em suas respectivas campanhas eleitorais”, diz Fernandes na petição. Quanto ao prefeito, o promotor afirma que AA “abusou de seu poder político como prefeito em prol das candidaturas através do uso da máquina pública”, afirma.

A Ação Civil Pública foi decorrente de matérias jornalísticas publicada na imprensa de Uberaba informando os eleitores sobre o que ocorria na campanha eleitoral. Porém, o que culminou com a ação foi a denúncia feita no dia 26 de setembro de 2006 pelo então presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Uberaba, Mariano Leite, e seu vice, Lourival Bessa.

Na época foi denunciado que servidores municipais estavam sendo visitados em suas residências e recebendo convites para trabalhar como voluntários no dia das eleições, como cabos eleitorais dos candidatos apoiados por AA. Mariano apresentou documentos que foram anexados ao processo.

No dia seguinte, a Justiça Eleitoral expediu mandados judiciais autorizando buscas em diversos locais, sendo apreendidos pela Polícia Federal panfletos, questionários que eram preenchidos por servidores, lista com nomes de professores, entre outras provas.

Em trâmites finais, agora os autos seguem com vistas para a defesa e em seguida para o juiz Timóteo Yagura, que é quem dará a sentença.

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