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Governo do Estado determinou o corte de 20% do orçamento de contratos celebrados entre a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e a Minas Gerais Administração e Serviços (MGS). A redução do cálculo significa demissão de 20% dos trabalhadores da MGS, uma vez que todos os contratos da MGS com a Fhemig são referentes a pessoal, segundo informou Renato Amaral, assessoria da Associação de Empregados da MGS (Assepmgs) ao jornal O Tempo.
Segundo o documento enviado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) para a fundação, a medida foi tomada porque a Fhemig não se propôs a reduzir número suficiente dos postos de serviços de contratos celebrados com a MGS, a Câmara de Orçamento e Finanças (COF) “solicita a reavaliação e o envio de nova proposta que possibilite a redução de 20% nas despesas, considerando o montante executado em janeiro de 2019”. O prazo previsto pelo documento terminou no último dia 28. Caso a fundação ao consiga apontar a redução exigida, a Seplag elaborará um grupo de estudo para “dimensionamento da força de trabalho total da entidade, com vistas à realização de adequações que se façam necessárias”.
Diante dos fatos, a Assepmgs e o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) se reuniram com o presidente da Fhemig, Fábio Baccheretti, para pedirem providências para que as unidades de saúde da fundação não sejam prejudicadas.
Segundo o sindicato, a Fhemig já trabalha com déficit de pessoal e já existe sobrecarga para quem está nas unidades. Os trabalhados da MGS lotados na fundação atuam na área da limpeza e na portaria. Cerca de mil pessoas podem perder os empregos, segundo previsão da Assepmgs.
*Com informações do jornal O Tempo