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Técnica em hemoterapia cria calcinha para transexuais que ajuda a evitar problemas urinários

Depois de conhecer de perto os problemas de saúde vividos por mulheres trans, Silvana da Silva decidiu ajudar

Publicado em 22/06/2019 às 15:04Atualizado em 17/12/2022 às 21:52
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Foto/G1

Criadora da calcinha, Silvana da Silva e a design de moda, Renata martins

Plantonista em hospitais de São Paulo, Silvana da Silva conheceu as histórias que a fizeram criar um modelo de calcinha para mulheres trans. Conversando com pacientes, ela percebeu que muitos transexuais e travestis tinham sérios problemas urinários por ficarem muito tempo sem ir ao banheiro, pois utilizavam fitas adesivas ou colas de alta fixação para esconder a genitália masculina. Sensibilizada pela situação, ela decidiu criar um produto que ajudasse essas pessoas.

Silvana conta que teve a ideia do modelo de peça íntima no início de 2016, mas só conseguiu juntar dinheiro para registrar a patente no final daquele ano. Para obter o registro de patente é necessário demonstrar perante o Estado que o produto é uma inovação. A ideia foi criar uma peça íntima em formato de funil, em que as mulheres transexuais pudessem esconder a genitália sem precisar utilizar fitas adesivas. E, além disso, que fosse prático e funcional para que elas fossem ao banheiro.

O trabalho começou solitário. Mesmo sem qualquer experiência no mundo da moda, Silvana fez esboços do que viriam a ser os modelos de sua coleção. Já com a ideia nas mãos, Silvana ainda enfrentou muita dificuldade em encontrar alguém que embarcasse no projeto com ela. Depois de muitas negativas, Silvana encontrou uma costureira que fez algumas peças para que ela pudesse vender, porém, por razões pessoais, a costureira teve que se desvincular do negócio.

Silvana procurou outros profissionais e encontrou a designer de moda, Renata Martins resolveu abraçar o projeto.

Quando a calcinha ficou pronta Silvana começou a divulgar seus produtos na internet e realizar vendas pelo celular. À medida que o negócio foi expandindo, Silvana resolveu largar abandonar os plantões como técnica em hemoterapia e empreender e arriscar.

*Com informações do G1

 

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