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Receita libera hoje primeiro lote de restituição do Imposto de Renda

Mesmo que o dinheiro extra venha carregado de tentação, especialistas indicam que a recomendação é, em primeiro lugar, quitar dívidas pendentes

Publicado em 17/06/2019 às 07:55Atualizado em 17/12/2022 às 21:43
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A Receita Federal começa a pagar hoje (17) as restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2019. Serão depositados R$ 5,1 bilhões nas contas de 2.573.186 contribuintes. Neste lote, receberão a restituição os 245.552 contribuintes idosos acima de 80 anos, 2.174.038 contribuintes entre 60 e 79 anos e 153.596 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

Ao todo, serão desembolsados R$ 4,99 bilhões, do lote deste ano, a 2.551.099 contribuintes. A Receita também pagará R$ 109,6 milhões a 20.087 mil contribuintes que fizeram a declaração entre 2008 e 2018, mas estavam na malha fina.

As restituições terão correção de 1,54%, para o lote de 2019, a 109,82% para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a data de entrega da declaração até este mês.

O dinheiro será depositado nas contas informadas na declaração. O contribuinte que não receber a restituição deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento.

A restituição ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito no prazo, a solicitação deverá ser feita por meio do formulário eletrônico – pedido de pagamento de restituição, ou diretamente no e-CAC , no serviço extrato de processamento, na página da Receita na internet. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita produziu um vídeo com instruções.

Especialistas recomendam

Mesmo que o dinheiro extra venha carregado de tentação, especialistas indicam que a recomendação é, em primeiro lugar, quitar dívidas pendentes. Na sequência, investir.

No âmbito das dívidas, o ideal é zerar cartão de crédito e cheque especial. Além disso, especialistas apontam ser possível receber uma boa margem de desconto para o pagamento de dívidas à vista.

Mas se a inadimplência não é um problema, o ideal é aplicar os recursos. Nesse ponto, deve-se levar em consideração que a escolha da aplicação depende do perfil do investidor – conservador, moderado ou agressivo. Caso os recursos disponíveis sejam inferiores a R$ 10 mil, a orientação é para investimento em renda fixa, que garante liquidez, ou seja, o dinheiro pode ser sacado a qualquer momento, para uma emergência.

“A poupança é o pior investimento, depois do título de capitalização. O Tesouro Selic paga a taxa básica de juros (hoje em 6,5% ao ano). Há cobrança de Imposto de Renda, mas, ainda assim, mesmo se o dinheiro ficar um único mês já é vantajoso sobre a poupança. O título prefixado também é uma alternativa, em momento de perspectiva de queda de juros”, explica Flávio Lemos, especialista em investimento e diretor da Trader Brasil Escola de Finanças & Negócios.

*Com informações da Agência Brasil e jornal O Globo

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