GERAL

Habeas corpus libera da prisão médico investigado pela morte da namorada em Patos de Minas

Daniel Tolentino estava preso desde o dia 18 de março, acusado da morte da dentista Roberta Pacheco

Publicado em 21/04/2019 às 18:48Atualizado em 17/12/2022 às 20:05
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Divulgação

O médico Daniel Tolentino foi solto na noite de sábado (20) graças a um habeas corpus. Ele estava preso desde o dia 18 de março, em Patos de Minas, acusado da morte da dentista Roberta Pacheco, sua então namorada. 

Tolentino foi preso temporariamente por ser o principal suspeito da morte da jovem. O casal estava em um hotel no dia 4 de março quando Roberta Pacheco teve uma parada cardíaca. Ela ficou internada desde então, morrendo no dia 17 de março. Daniel Tolentino, de 39 anos, foi preso temporariamente no dia seguinte e na casa dele foram apreendidos medicamentos e dinheiro de origem duvidosa.  A Justiça chegou a prorrogar a prisão de Daniel Tolentino na semana passada, na terça-feira (16). 

A Secretaria de Administração Prisional (Seap) confirmou a expedição de alvará de soltura de liberdade provisória para o médico; ele foi solto por volta de 18h30. “Seguimos a linha de que o laudo da necropsia indica overdose e que não houve agressão física”, contou o advogado Braian Epstein, que representa o médico, ao G1. 

O caso. Na madrugada do dia 4 de março, Roberta Pacheco e Daniel Tolentino foram para um hotel, onde a dentista teve uma convulsão seguida de parada cardíaca após terem relação sexual, segundo contou o oftalmologista à Polícia Militar. Daniel tentou reanimá-la e Daniel chegou a pedir a ajuda do porteiro, que chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levou a jovem ao Hospital Regional. No dia seguinte, o médico contou à polícia que Roberta consumiu a bebida “xeque-mate”, composta de vodca e chá mate; o médico negou saber se Roberta tomava algum tipo de remédio e negou também que tenha tentado dopá-la de alguma forma. O porteiro confirmou a versão de Tolentino e revelou à polícia que, por volta de 2h da manhã, o médico foi buscar algo no carro, mas não soube identificar o quê; e que também, ao ajudar a socorrer a moça, ele viu objetos eróticos no quarto onde estavam e que a jovem estava com um par de algemas em um dos braços durante a convulsão. 

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