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Justiça prorroga prisão de oftalmologista investigado pela morte da namorada em Patos de Minas

Roberta Pacheco morreu 17 dias depois de ter entrado em coma induzido

Publicado em 17/04/2019 às 09:51Atualizado em 17/12/2022 às 20:02
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Divulgação

Roberta Pacheco morreu 17 dias depois de ter entrado em coma induzido      

Nessa terça-feira (16), o delegado Erico Rodovalho informou que a Justiça prorrogou a prisão do médico oftalmologista Daniel Tolentino. Logo, ele permanece detido por mais 30 dias, enquanto a investigação segue. Rodovalho também disse que ao final do inquérito serão repassadas mais informações e que, até lá, nenhum dado será divulgado. Roberta Pacheco estava com o suspeito em um hotel em Patos de Minas no mês passado quando passou mal e chegou a ser internada, mas não resistiu. 

Roberta Pacheco tinha 22 anos e era dentista. A mineira entrou em coma induzido no dia 4 de março e morreu no domingo (17), no Hospital Regional Antônio Dias. A dentista foi sepultada na manhã do dia 18 no município de Três Marias, cidade onde nasceu. 

A prisão temporária de Daniel Tolentino foi feita pela Polícia Civil no dia 18 e na casa dele foram apreendidos medicamentos e dinheiro de origem duvidosa. Na época, os advogados não quiseram divulgar mais informações. Ainda de acordo com o delegado, a investigação continua na tentativa de descobrir o que que realmente causou a morte da dentista. 

A madrugada no hotel 

Em depoimento, Daniel contou à Polícia Militar que, após terem relações sexuais em um hotel no bairro Lagoa Grande, Roberta teve uma convulsão, seguida de uma parada cardíaca. A jovem ainda foi retirada do quarto e, no corredor do hotel, Daniel tentou reanimá-la. 

O porteiro chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que a levou para o Hospital Regional. Ao tentar socorrer a moça, o porteiro disse que viu objetos eróticos no quarto e que a jovem estava com um par de algemas em um dos braços durante a convulsão. 

O porteiro falou à PM que Daniel chegou ao hotel pela manhã e, durante o período da noite, voltou acompanhado da namorada e que ambos aparentavam estar sóbrios. Ainda segundo a PM, o porteiro disse que por volta das 2h da madrugada, Daniel teria saído do quarto para buscar algo no carro, mas não soube informar do que se tratava. O porteiro alegou que o casal havia consumido apenas água e refrigerante disponibilizados pelo hotel e que não viu drogas e nem bebidas alcoólicas no quarto. 

No dia, o oftalmologista contou à polícia que Roberta teria consumido a bebida "xeque-mate", composta de vodca e chá mate. Daniel também disse que não sabe se a namorada tomava algum tipo de medicamento e negou que tenha tentado dopá-la com algum tipo de droga.

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