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Dois meses após rompimento de barragem em Brumadinho, mais de 90 vítimas ainda não foram encontradas

Ainda trabalham em Brumadinho 129 bombeiros em 23 frentes na área soterrada pela lama de rejeitos

Publicado em 25/03/2019 às 10:00Atualizado em 17/12/2022 às 19:16
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Divulgação BBM

Chega ao 60º dia a maior operação de resgate da história de Minas Gerais. Nesta segunda-feira (25), o rompimento da barragem do Feijão, em Brumadinho, completa dois meses e segue sem muitas respostas. Já foram confirmadas 212 mortes segundo o último balanço divulgado pela Defesa Civil; 93 pessoas continuam desaparecidas. As buscas ainda não têm data para acabar. O “mar de lama” matou centenas de pessoas, destruiu plantações e contaminou o Rio Paraopeba, um dos afluentes do Rio São Francisco.

Ainda trabalham em Brumadinho 129 bombeiros em 23 frentes na área soterrada pela lama de rejeitos. Cães farejadores e helicópteros ajudam nas buscas. A Barragem do Feijão tinha um volume de 12,7 milhões de m³ de rejeitos de minério de ferro. Ela estava entre as dez estruturas que seriam descomissionadas pela mineradora.

Também nesta segunda-feira (25) começa a fase de interrogatórios na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Barragem da Brumadinho, realizada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Nela serão ouvidos pelos deputados representantes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e das polícias Militar, Civil e Federal. O objetivo é saber detalhes sobre a coleta de informações e investigações.

Treze pessoas são investigadas por envolvimento na tragédia, dentre as quais onze funcionários da mineradora e dois consultores da empresa alemã TUV Sud. Todos foram presos por duas vezes, mas agora respondem pelo processo em liberdade.

*Com informações do G1 Minas

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