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Auditores do trabalho resgataram 1,8 mil crianças e adolescentes em 2018

No ano, foram cerca de 7,7 mil ações de fiscalização no combate contra o trabalho infantil

Publicado em 16/02/2019 às 10:13Atualizado em 17/12/2022 às 18:14
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Foto/ilustrativa

Equipes de auditoria fiscal do trabalho resgataram em 2018 mais de 1,8 mil crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. Foram cerca de 7,7 mil operações no decorrer do ano.

Os tipos de trabalho infantil mais comuns encontrados nas ações de fiscalização são atividades em lava-jatos, oficinas mecânicas e borracharias. Auditores encontraram menores em funções consideradas prejudiciais à moralidade – como a venda a varejo de bebidas alcoólicas.

Do balanço de 2018 veio a constatação que muitas crianças e adolescentes são expostos ao trabalho com o uso de instrumentos ou ferramentas perfurocortantes, sem proteção adequada capaz de controlar o risco. Atividades com levantamento, transporte, carga ou descarga manual de pesos acima dos limites legalmente estabelecidos também foram detectados.

Perfil

Das crianças e dos adolescentes resgatados no ano passado, 79% eram do gênero masculino e 21%, do feminino. Cerca de 54% tinham entre 10 a 15 anos; 42% tinham entre 16 e 17 anos; e 4% tinham 9 anos de idade ou menos.

No recorte estadual, as unidades da federação com maior número de crianças e adolescentes nessa condição foram Pernambuco, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. 

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