GERAL

Descontentes com atrasos dos salários, policiais mineiros ameaçam greve

Integrantes das polícias Civil e Militar garantem reação ao anúncio do governo sobre pagar a maior parte apenas após o Natal

Publicado em 10/12/2018 às 07:41Atualizado em 17/12/2022 às 16:16
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Jairo Chagas/Arquivo

Descontentamento com a escala de pagamento dos salários e a ausência de informações sobre o 13º salário pode gerar paralisações nos servidores da segurança pública. Policiais civis se reúnem nesta segunda-feira (10) para discutir mobilização da categoria; os militares emitiram nota de repúdio prometendo resposta à postura do governo de Minas e não descartam realização de greve.

A escala de pagamento foi anunciada na sexta-feira (7), com redução do valor pago na primeira parcela, que passa de R$ 3.000 para R$ 2.000. O restante do salário será pago somente no dia 28, ou seja, após o Natal. E o 13º salário continua assunto não falado pelo governo.

Diante disso, policiais civis marcaram reunião em frente ao Departamento de Trânsito de Minas Gerais para discutir quais serão as ações tomadas pela categoria a fim de pressionar o governo. Por ora, a mobilização será em sinal de protesto, sem paralisação das atividades.

Policiais e bombeiros militares afirmaram à reportagem do jornal O Tempo que vão reagir de forma firme para garantir o pagamento do 13º salário. “Às vésperas do Natal, os militares são surpreendidos com mais um ‘presente de grego’, agora ao fim do atual ‘desgoverno’ de Minas, que confirma o desrespeito com que a atual gestão trata a pasta da Segurança Pública e os seus profissionais. Fomos negativamente surpreendidos com a divulgação da escala de pagamento deste mês, que nos apresentou um cenário ainda pior: a primeira parcela a ser paga, que antes era de R$ 3.000, passa a ser de R$ 2.000, e o restante do nosso salário será pago somente no fim do mês (dia 28/12). Soma-se a isso a não divulgação da data de quitação do 13º salário. O que nos está sendo negado é um direito conquistado e também a oportunidade de celebrarmos as festas de fim de ano ao lado de nossas famílias, posto que não haverá recursos”, afirmou o presidente da Associação de Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra), sargento Marco Antônio Bahia.

O sargento não descarta a possibilidade de greve. “Nesse contexto, a Aspra e demais associações representativas da classe se reunirão para adotar medidas mais agressivas em reação à postura do governador do estado. A tropa também dará uma resposta firme e não descartamos a paralisação dos policiais e bombeiros militares até o pagamento do 13º salário”, informou.

*Com informações do jornal O Tempo

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