Cerca de seis pessoas são mortas por dia em acidentes em Minas Gerais

Dados apontam que apenas nos oito primeiros meses de 2018 1.340 pessoas morreram em algum acidente de trânsito no Estado, uma média de quase seis mortes por dia, conforme a Secretaria de Estado de Saúde. Em todo o ano de 2017 foram 3.541 óbitos. Pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas estão entre as vítimas.

Os especialistas ressaltam que não somente hoje (25), Dia Nacional do Trânsito, esses números merecem uma reflexão por parte de autoridades e motoristas. Na avaliação do mestre na área de transportes Silvestre de Andrade Puty Filho, o problema é responsabilidade de todos.

Levantamento da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) indica que pelo menos 196 acidentes de trânsito ocorrem por dia em Belo Horizonte. Ao todo, neste ano, foram registrados 47.865 acidentes somente na capital mineira. No mesmo período em 2017, foram 49.562 registros, terminando o ano com 76.111 acidentes. De janeiro a agosto deste ano, 195 pedestres, 69 ciclistas, 330 motociclistas e 507 motoristas e passageiros de veículos morreram em acidentes de trânsito em Minas.

Em entrevista ao jornal O Tempo, o tenente Tiago Costa, do Corpo de Bombeiros, que é especialista em socorros de acidentes no trânsito, afirma que a maioria dos acidentes está relacionado à imprudência do motorista. “Excesso de velocidade, utilização do veículo associado ao álcool ou alguma substância entorpecente”, explica.

Segundo os bombeiros, grande parte das batidas é grave e o socorro rápido é importantíssimo para salvar vidas, entretanto isso nem sempre é possível por conta do desrespeito às regras de trânsito por parte dos motoristas. “Infelizmente muitas pessoas não dão preferência para a ambulância u estão desatentas e não percebem que tem uma ambulância ou uma viatura ali em situação de emergência. Acaba tirando segundos preciosos nossos”, afirma.

Conforme os militares, o socorro de uma vítima em um acidente pode demorar entre 15 minutos e quatro horas, conforme a complexidade do caso.

*Com informações do jornal O Tempo