SAÚDE

SMS registra 19 casos de gestantes com toxoplasmose somente em 2018

A toxoplasmose é uma infecção causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii, sendo transmitida pelo felino

Letícia Morais
Publicado em 22/07/2018 às 16:33Atualizado em 17/12/2022 às 11:44
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Fot Arquivo

Diretor de Vigilância Epidemiológica, Robert Boaventura, diz que doença não tem cura, mas pode ser tratada

Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mostram que até o momento em 2018 foram registrados 19 casos de gestantes com toxoplasmose e dois casos congênitos, que é quando a criança nasce com a doença. Em 2017, foram 44 casos de gestantes e 14 congênitos. De acordo com o diretor de Vigilância Epidemiológica da SMS, Robert Boaventura, a toxoplasmose é uma infecção causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii, sendo transmitida pelo felino, que é o hospedeiro definitivo da doença.

Robert diz que os sintomas aparecem logo após o contato com o parasita, com o aumento dos gânglios, fígado e baço. “O pior caso é quando é congênita, porque se a mulher estiver gestante e com a doença, ela pode passar para a criança, causando várias alterações, inclusive pode sofrer um aborto e a criança nascer morta”, argumenta.

Nesse sentido, o diretor ressalta a importância do pré-natal. “Quando ele é feito, serão dosados os anticorpos da mulher e, caso ela esteja com a toxoplasmose, o tratamento será com antibiótico, por cerca de seis semanas, seguido de acompanhamento até o fim da gestação”, afirma.

Não há vacina contra a toxoplasmose, a única forma de prevenção é o cuidado higiênico. O diretor da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Robert Boaventura, alerta que as gestantes devem evitar contato com alguns animais de estimação.

“No caso da gestante, ela precisa evitar contato com o gato e com a areia; se alimentar com carnes bem cozidas, porque a toxoplasmose pode vir de outros animais, como o bovino; lavar bem as mãos”, esclarece.

Robert explica que não são todos os gatos que possuem a infecção e que ela acomete sobretudo os que vivem nas ruas, alimentando-se de ratos e aves. Por isso, ele orienta que os gatos domésticos sejam alimentados apenas com ração. “Deve-se evitar sair com ele para a rua, protegendo-o de contato com ratos e aves, responsáveis por transmitir a doença para o gato, que depois passará para os seres humanos”, pontua. Ao adotar um gato de rua, é indicado que ele seja levado ao veterinário para ser submetido a exames.

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