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Câncer que matou modelo é mais comum entre homens

Publicado em 27/05/2018 às 11:37Atualizado em 17/12/2022 às 10:01
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Foto/divulgação

Modelo Nara Almeida ficou internada três meses, antes de morrer, em decorrência do câncer

A morte da modelo e influenciadora digital Nara Almeida não é comum para os casos de câncer gástrico, principalmente porque os homens, principalmente a partir dos 50 anos, são os mais afetados, segundo a Associação Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed). No caso dela, ocorreu uma metástase no peritônio, considerada rara em mulheres com menos de 25 anos.

Por isso, Nara só conseguia ingerir líquidos e recebia nutrientes por sonda. A doença também avançou para outros órgãos, como fígado e pâncreas, o que diminuiu drasticamente a perspectiva de cura.

Quando diagnosticada precocemente, no entanto, a doença tem índices elevados de cura, segundo a Sobed. Os três tipos da doença podem ser desencadeados por fatores ambientais, ligados à rotina da pessoa, e, também, por predisposição genética.

Projeções da entidade apontam para 20 mil novos casos nos próximos dois anos no Brasil, a maioria em homens. Entre os tipos de câncer, o gástrico é o terceiro que mais mata homens e a quinta maior causa de morte entre mulheres.

De acordo com Jairo Silva Alves, médico do Instituto Alfa e vice-presidente da Sobed, em alguns casos, a rapidez no diagnóstico permite o tratamento medicamentoso, sem a necessidade de medidas mais agressivas, como a retirada da parte do órgão que apresenta a lesão, quimioterapia e radioterapia.

O especialista ressalta que, com o diagnóstico precoce, a chance de cura ultrapassa os 80%, mas o quadro se inverte quando é feito tardiamente, passando a taxa de mortalidade a ser de oito em cada dez pacientes.

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