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Estudo aponta possibilidade de cura para a calvície

A calvície atinge mais da metade dos homens de até 50 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde

Publicado em 20/05/2018 às 08:41Atualizado em 16/12/2022 às 01:25
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Foto/Divulgação

A calvície atinge mais da metade dos homens de até 50 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde

Uma esperança para muitos homens que sofrem com a calvície. Um estudo realizado na Universidade de Manchester mostrou que uma droga utilizada no tratamento da osteoporose pode ajudar a combater a ausência total ou parcial de cabelos na cabeça, condição que atinge mais da metade dos homens de até 50 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Publicada pela revista médica PLOS Biology, a pesquisa foi feita em laboratório, com amostras de folículos do couro cabeludo de mais de 40 homens que passaram por transplante capilar.

De acordo com os pesquisadores, a droga teve um efeito forte sobre os folículos pilosos, no laboratório, estimulando-os a crescer, e contém um composto que visa a proteína que atua como freio do crescimento do cabelo e que desempenha papel importante na calvície.

O mercado brasileiro possui apenas dois medicamentos para o tratamento da calvície: o minoxidil, usado no tratamento de homens e mulheres, e a finasterida, somente utilizada por homens. Ambos têm efeitos colaterais e não têm total eficácia, de forma que muitos pacientes recorrem ao transplante de cabelo para acabar com o problema.

Primeiro, os pesquisadores recorreram a uma antiga droga imunossupressora, a ciclosporina, usada desde a década de 1980 para impedir a rejeição de órgãos transplantados e reduzir os sintomas de doenças autoimunes. Com o avanço dos estudos, descobriram que essa droga reduziu a atividade da SFRP1, importante proteína reguladora de crescimento que afeta muitos tecidos, incluindo os folículos pilosos.

Por conta dos efeitos colaterais, no entanto, a droga não foi considerada adequada para o tratamento de calvície. Foi aí que equipe passou a analisar outros agentes que tinham como alvo a SFRP1 e descobriram que a WAY-216606 era mais eficiente para inibir a ação da proteína. 

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