Foto/Jairo Chagas
A fisioterapeuta Cláudia Soares Miotto diz que o objetivo é atuar na prevenção e na reabilitação do paciente
Até o ano de 2060, os idosos vão representar 33% de toda a população no Brasil, estima o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento da população idosa acompanha o aumento da preocupação com a saúde e o bem-estar na terceira idade. Por isso, cada vez mais a fisioterapia gerontológica tem se tornado aliada nesse processo.
De acordo com a fisioterapeuta Cláudia Soares Miotto, a área é especializada no atendimento a pessoa idosa, bem como ao indivíduo durante o processo de envelhecimento. “Pode atuar na prevenção e na reabilitação do paciente, promovendo autonomia funcional nas atividades básicas do dia a dia ou profissionais”, explica.
O envelhecimento é um processo natural do ser humano e traz algumas consequências, como quedas, perda da memória e sensório motora (sensibilidade e movimentos do corpo) e mudanças no desempenho cerebral. O acompanhamento fisioterapêutico visa a minimizar as consequências dessas alterações fisiológicas e patológicas, objetivando a promoção da saúde e a qualidade de vida do paciente.
Cláudia Soares salienta que a fisioterapia gerontológica trata e previne patologias, como cervicalgias, dorsolombalgias, hérnia de disco, problemas ortopédicos, cardiovasculares e cerebrais. “A fisioterapia tem um importante papel no tratamento analgésico e anti-inflamatório, favorecendo o baixo uso de medicamentos e diminuindo as crises patológicas”, afirma.
Para monitoramento completo da saúde na terceira idade, a fisioterapeuta recomenda uma equipe de profissionais atuantes, composta por médico geriatra, fisioterapeuta gerontológico, fonoaudiólogo, enfermeiro e/ou técnicos de enfermagem, cuidador de idoso e assistente social.