GERAL

Consumo de energia cresceu 0,8% em 2017, aponta Comitê do Setor Elétrico

A maior alta, de 1,1%, foi registrada junto aos consumidores industriais, que atingiram crescimento igual ao de 2016

Publicado em 08/03/2018 às 07:52Atualizado em 16/12/2022 às 05:45
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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) afirmou nesta quarta-feira (7) que o consumo total de energia elétrica no país voltou a crescer em 2017, fechando o ano com crescimento de 0,8%. Esta é a primeira vez que o consumo volta a crescer depois de dois anos de queda. Ainda assim, o CMSE destacou que o percentual de consumo está no mesmo patamar de 2014.

A maior alta, de 1,1%, foi registrada junto aos consumidores industriais, que atingiram crescimento igual ao de 2016. Já o consumo residencial expandiu 0,8% e o do setor de Comércio e Serviços 0,3%. Para o período de 2018-2022, a projeção de crescimento médio anual de consumo de energia é de 3,9%.

Situação dos reservatórios

Na reunião anterior, o comitê, que é responsável por analisar as condições de suprimento eletroenergético em todo o território nacional, destacou que, com exceção da Região Sul, as chuvas em janeiro foram inferiores à média na maior parte do Brasil.

Ao analisar o cenário de abastecimento dos reservatórios das usinas hidrelétricas, o comitê disse que o mês de fevereiro fechou com chuvas superiores à média nas bacias dos rios Doce, São Francisco, Xingu, Madeira e Tocantins. Entretanto, as chuvas foram deficitárias nas bacias dos rios Grande, Paranaíba, Igu/açu, Uruguai e Jacuí.

Segundo o comitê, a energia armazenada nos reservatórios verificada ao final do mês foi de 37% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, 73,5% no subsistema Sul, 26,3% no Nordeste e 62,1% no Norte. A nota destaca que, para o fim do mês de março, os valores de armazenamento esperados são de 44,6% no Sudeste/Centro-Oeste, 64,1% no Sul, 36,9% no Nordeste e 66,5% no Norte.

Ainda durante a reunião desta quarta-feira, o CMSE disse que para os próximos sete dias esperam-se precipitações mais abundantes nas bacias dos rios São Francisco, Doce, Tocantins e Xingu. Nas bacias dos rios Grande, Paranaíba, Madeira, Itaipu, Iguaçu, Uruguai e Jacuí há previsão de chuvas predominantemente inferiores à média histórica.

“O cenário mais provável de previsão para a segunda semana é de continuidade de maiores acumulados pluviométricos nas bacias do São Francisco, Doce, Tocantins e Xingu. No rio Madeira, assim como nas bacias da Região Sul, as precipitações serão próximas ou levemente inferiores aos valores históricos. Deverá chover abaixo da média nas bacias dos rios Grande e Paranaíba”, disse o comitê em nota.

Fonte: Agência Brasil

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